RESUMO Introdução O levantamento olímpico de halterofilismo tem sido adotado como alternativa ao exercício pliométrico. No entanto, pouco se conhece a respeito dos efeitos desses exercícios em jovens atletas de handebol. Objetivo Comparar o efeito do treinamento com levantamento olímpico e do treinamento de força tradicional no desempenho de salto, agachamento e aceleração em jovens atletas de handebol. Dez mulheres atletas de handebol foram avaliadas. Depois de seis semanas de treinamento regular, as atletas foram submetidas a oito semanas de treinamento especificamente projetado para a pesquisa, com equivalência do volume total de treinamento e das diferenças dos meios utilizados. As avaliações foram realizadas após seis semanas de treinamento regular (Baseline), após quatro semanas de treinamento de força tradicional e após quatro semanas de treinamento com levantamento olímpico. Foram quantificados os saltos verticais sem e com movimentação dos membros superiores, aceleração de 10, 20 e 30 m e 1 RM no agachamento. Resultados Constatou-se aumento (p < 0,05) das acelerações e do agachamento no treinamento com levantamento olímpico e do agachamento no treinamento de força tradicional. Distinções na coordenação, tempo para ativação do gastrocnêmio, vasto lateral, reto femoral, bíceps femoral e glúteo máximo, pico de força e potência e taxa de desenvolvimento de força entre os saltos e exercícios utilizados nos treinamentos são hipóteses a serem consideradas para as distintas respostas adaptativas encontradas nos saltos. Conclusão O treinamento com levantamento olímpico resultou em aumento da aceleração e força, mas não no desempenho do salto vertical em atletas juvenis de handebol. Nível de Evidência I; Estudos de Prognóstico - Investigação do Efeito da Característica de um Paciente no Resultado da Doença.
ABSTRACT Introduction Olympic weightlifting has been adopted as an alternative to plyometric exercise. However, the effects of these exercises in young handball athletes is not known. Objective To compare the effect of Olympic weightlifting training with traditional strength training on jumping, squatting and acceleration performance in young handball athletes. Ten female handball athletes were evaluated. After six weeks of regular training, the athletes underwent eight weeks of training specifically designed for the survey, with equivalence of the total volume of training and differences in the means used. The evaluations were performed after six weeks of regular training (Baseline), after four weeks of traditional strength training and after four weeks of Olympic weightlifting. Vertical Jumps with and without movement of the arms, acceleration of 10 m, 20 m and 30 m, and 1RM in squatting were quantified. Results Increases (p<0.05) were observed in accelerations and squatting in the Olympic weightlifting and in squatting in the traditional strength training. Differences in coordination, time to activation of the gastrocnemius, vastus lateralis, rectus femoris, biceps femoris and gluteus maximus, peak force and power and rate of force development between the jumps and exercises used in the training are hypotheses to be considered for the different responses adaptations found in the jumps. Conclusion The Olympic weightlifting training resulted in an increase in accelerations and strength, but not in vertical jump performance in young handball athletes. Level of Evidence I; Prognostic Studies - Investigation of the Effect of a Patient Characteristic on Disease Outcome.
RESUMEN Introducción El levantamiento olímpico de halterofilia, ha sido adoptado como alternativa al ejercicio pliométrico. Sin embargo, poco se conoce acerca de los efectos de estos ejercicios en jóvenes atletas de balonmano. Objetivo Comparar el efecto del entrenamiento con levantamiento olímpico y del entrenamiento tradicional de fuerza en el desempeño de salto, sentadillas y aceleración en jóvenes atletas de balonmano. Se evaluaron diez atletas de balonmano del sexo femenino. Después de seis semanas de entrenamiento regular, las atletas fueron sometidas a ocho semanas de entrenamiento específicamente diseñado para la investigación, con equivalencia del volumen total de entrenamiento y de las diferencias de los medios utilizados. Las evaluaciones se realizaron después de seis semanas de entrenamiento regular (Baseline), después de cuatro semanas de entrenamiento tradicional de fuerza y después de cuatro semanas de entrenamiento con levantamiento olímpico. Se cuantificaron los saltos verticales sin y con movimiento de las extremidades superiores, aceleración de 10 m, 20 m y 30 m y 1 RM en las sentadillas. Resultados Se constató aumento (p < 0,05) de las aceleraciones y de las sentadillas en el entrenamiento con levantamiento olímpico y en las sentadillas en el entrenamiento tradicional de fuerza. La diferencia en la coordinación, tiempo para la activación del gastrocnemio, vasto lateral, recto femoral, bíceps femoral y glúteo máximo, pico de fuerza y potencia y tasa de desarrollo de fuerza entre los saltos y ejercicios utilizados en los entrenamientos son hipótesis a ser consideradas para las distintas respuestas adaptativas encontradas en los saltos. Conclusión El entrenamiento con levantamiento olímpico resultó en u aumento de la aceleración y fuerza, pero no en el desempeño del salto vertical en atletas juveniles de balonmano. Nivel de Evidencia I; Estudios de Pronóstico - Investigación del Efecto de la Característica de un Paciente sobre el Resultado de la Enfermedad.