Trata-se de um estudo qualitativo, fundamentado no Interacionismo Simbólico, tendo como objetivos compreender como os avós experienciaram e/ou vivenciaram a prática do aleitamento materno no cotidiano familiar e refletir sobre seus significados. Os dados foram coletados durante uma oficina, tendo como informantes onze avós. Da análise temática, emergiram quatro categorias: "tive filhos, mas não amamentei"; "amamentei, mas apresentei problemas"; "minha esposa amamentou sem problemas"; "não amamentei, mas ajudei uma menina-mãe". Percebe-se que a prática do aleitamento materno foi experienciada por todos, sendo considerada importante, mas enfrentaram problemas expressos por diferentes culturas, que poderiam ter sido resolvidos com o apoio dos profissionais de saúde e dos familiares, ao negociarem com estas diferentes culturas. Concluímos que é preciso trocar, negociar e repensar a cultura do não amamentar e ter que amamentar, lembrando seus riscos e benefícios, oriundos de uma ditadura expressa por outras culturas que se entrelaçam, sem esquecer do querer, poder amamentar.
This is a qualitative study that works with Symbolic Interactions. Its principle goal is to understand how the grandparent's life within the practice of maternal Breast-feeding. The data was collected in a workshop with ten grandmothers and one grandfather. From the analysis four categories have arisen: "has a son, but not breast feeding"; "breast feeding, but has problems"; "my wife breast feeds without problems"; "don't breast feed, but help a young mother." We understand that this practice was experienced by everybody, and considered important, but the problems that happened were because of different cultures that could have been decided with the support of health care professionals and relatives, when negotiating with these different cultures. We conclude that is necessary to change, to negotiate and to rethink the culture of not suckling and having to suckle, remembering that the risks and benefits come with an express dictatorship for other cultures that are interwoven, without forgetting wanting or being able to suckle.
Se trata de un estudio cualitativo, fundamentado en el Interaccionismo Simbólico. Tuvo como objetivo comprender como las abuelas experimentaron y/o vivenciaron la práctica de la lactancia materna en el cotidiano familiar y reflexionar sobre sus significados. Los datos fueron recolectados durante un encuentro, teniendo como informantes 11 abuelas. Del análisis temático emergieron cuatro categorías: "tuve hijos, pero no amamanté"; "amamanté pero presenté problemas"; "mi esposa amamantó sin problemas"; "no amamanté, pero ayudé a una niña-madre". Percibimos que la práctica de la lactancia materna fué experimentada por todas, considerándose importante, sin embargo, enfrentaron problemas expresadas por las diferentes culturas, las cuales pudieron ser resueltos con el apoyo de los profesionales de la y de los familiares, al negociar con estas culturas diferentes. Concluímos que es preciso intercambiar, negociar y repensar la cultura del no amamantar y tener que amamantar, recordando los riesgos y los beneficios, que vienen de una dictadura expresada por otras culturas que se entrelazan, sin olvidar del querer, poder amamantar