O objetivo deste trabalho foi investigar a ocorrência de maltrato infantil perpretado por agressor usuário abusivo de álcool. Foram feitas consultas aos prontuários das crianças hospitalizadas no perído de 2000 a 2003, no Hospital del Niño "Dr. Ovidio Aliga Uria". Encontrou-se que, do total de internações 0,62% referiam-se a casos de maus tratos. Destes 57.9% envolviam o agressor usuário abusivo de álcool. Aproximadamente 12,9% das crianças morrem em decorrência de traumatismo crâneo-encefálico. A caracterização dos agressores mostrou que são bebedores abusivos sem dependência; situam-se na faixa etária de 20 a 30 anos; são familiares da criança; têm escolaridade primária/fundamental; não têm emprego fixo e consomem outras drogas. Embora em pequena porcentagem de ocorrência, tais casos revelam a necessidade de atenção seja pelo ângulo da proteção à criança e respeito a seus direitos, seja pela atenção ao adulto que também vivencia condições de tensão.
The purpose of this paper was to investigate the occurrence of maltreatment in children abused by alcohol users. Authors looked at the records of children hospitalized from 2000 to 2003 at the Children Hospital "Dr. Ovidio Aliga Uria". Findings showed that among the total of hospitalizations, 0.62% were due to maltreatment. Considering them, 57.9% involved alcohol users. Approximately 12.9% of them died as a consequence of brain trauma. The characterization of the aggressors showed that they are abusive drinkers with no dependence; with age varying from 20 to 30 years, are members of the children's family; finished primary school, do not have a job and are drug users. Although the low percentage of cases, there is a need to take care of this situation aiming at protecting the children and respecting their rights as well as at providing care to the adult that also experiences stressing conditions.
El objetivo de la investigación fue identificar el porcentage de maltrato infantil provocado por agresores bajo efecto del consumo de alcohol en niños que fueron hospitalizados, durante las gestiones de 200 a 2003 en un hospital infantil de La Paz, Bolivia. Se realizó una revisión de histórias clínicas en registros de servicio social y de enfermería, identificando los casos de maltrato infantil en las condiciones pretendidas. Se hospitalizaron con este diagnóstico 0,62% del total de hospitalizaciones, de los cuales el 57,9% son provocados por agresores bajo efecto del alcohol. 12,9% de los casos mueren por traumatismo craneoencefálico. Los agresores se clasificaron como bebedores abusivos sin dependencia, con edads entre 20 y 30 años, son familiares de la vítima, con escolaridad hasta la primaria, no tienen empleo fijo y consumen otras drogas. Aunque no se tenga una clara identificacion de la prevalencia del maltrato por la existencia de sub-registros y posiblemente por la subestimación del diagnostico es necessario que se intervenga junto a los niños vitimizados e a los agresores. Ambos pueden estar expostos a condiciones de estressantes.