The evaluation of the quality of Early Childhood Education constitutes a field of knowledge and practices that mobilize structural aspects into the area considering the competence of the different agents in the evaluation processes and their effects in the effectiveness of public policy. In the framework of an evaluation aligned with the promotion of quality and the recognition of Early Childhood Education as a public policy subordinate to social control, we propose to discuss the potentialities and tensions present in the mixed-method evaluation, a model that combines internal and external procedures and instruments inside and outside of institutions. The discussion starts from a mixed-method evaluation experience carried out in conjunction with the technical team of the Public Ministry of the State of São Paulo (MPSP), in the Special Education Group of Ribeirão Preto. External evaluation allows a technical and multiprofessional idea in line with public policy proposals and quality guidelines. In turn, it must be considered a process with different powers. An internal evaluation promotes collective self-reflection on the quality of care; while also brings some risks of promoting little progress in quality, considering it depends on well-developed processes of participation and on the ability to listen to different institutional actors. The intersection of these views, in a dialogical perspective, which presents possibilities for overcoming the limits and also invites us to reflect on challenges that are established in the dynamics of relations between people and public agencies.
Educación Infantil constituye un campo de conocimientos y prácticas que movilizan aspectos estructurales para el área, que pasan de la competencia de los diferentes agentes en los procesos de evaluación a sus efectos en la efectividad de las políticas públicas. En el marco de una evaluación alineada con la promoción de la calidad y en el reconocimiento de la Educación Infantil como política pública sujeta a control social, proponemos discutir las potencialidades y tensiones presentes en la evaluación de método mixto, un modelo de evaluación que conjuga procedimientos e instrumentos internos y externos a las instituciones. La discusión es parte de una experiencia de evaluación de método mixto realizada en conjunto con el equipo de Asesoramiento Técnico del Ministerio Público del Estado de São Paulo (MPSP), en el Grupo de Educación Especial de Ribeirão Preto. La evaluación externa permite una mirada técnica y multiprofesional conforme las propuestas de las políticas públicas y los guías documentales de calidad. A su vez, hay que considerar que se encuentra en el proceso con poderes diferenciados. La evaluación interna promueve una autorreflexión colectiva sobre la calidad de la atención y corre el riesgo de avanzar poco en la calidad porque depende de procesos maduros de participación y escucha de los diferentes actores institucionales. Es la intersección de estas miradas, en una perspectiva dialógica, que presenta posibilidades de superación de los límites y también invita a reflexionar sobre los desafíos que también establece en la dinámica de relaciones entre personas y organismos públicos.
A avaliação da qualidade na e da Educação Infantil constitui-se como um campo de conhecimentos e práticas mobilizadores de aspectos estruturantes para a área, que transitam da competência dos diferentes agentes nos processos avaliativos aos seus efeitos na efetivação da política pública. Nos marcos de uma avaliação alinhada à promoção da qualidade e no reconhecimento da Educação Infantil como uma política pública submetida ao controle social, propõe-se a discussão sobre as potencialidades e tensões presentes na avaliação mista, um modelo de avaliação que combina procedimentos e instrumentos internos e externos às instituições. A discussão parte de uma experiência de avaliação mista realizada junto com a equipe técnica do Núcleo de Assessoria Técnica (NAT) do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), no âmbito do Grupo de Atuação Especial de Educação - Núcleo Ribeirão Preto (GEDUC-RP). A avaliação externa possibilita um olhar técnico e multiprofissional alinhado às proposições da política pública e das orientações de qualidade. Por sua vez, há que se considerar que ela se coloca no processo com poderes diferenciados. A avaliação interna promove uma autorreflexão coletiva da qualidade do atendimento e corre o risco de pouco avançar a qualidade por ser dependente de processos maduros de participação e escuta de diferentes atores institucionais. É o cruzamento destes olhares, numa perspectiva dialógica, que apresenta possibilidades de superação desses limites e também convida à reflexão sobre os desafios que ela própria também instaura na dinâmica das relações entre as pessoas e órgãos públicos.