Resumo Objetivos: descrever o perfil clínico e epidemiológico das gestantes atendidas no serviço de pré-natal de alto risco da Maternidade Pública de Rio Branco, Acre. Métodos: estudo de corte transversal de 326 gestantes atendidas no ambulatório de prénatal de alto risco de Rio Branco no período de abril a maio de 2016. Foram realizadas entrevistas com questionário estruturado. Resultados: os resultados evidenciaram que a média de idade das mulheres foi de 28 anos, escolaridade igual ou superior ao ensino médio (58,8%), casada/união estável (81,7%), desempregadas (50%); primigestas (26,4%), quatro ou mais gestações (32,8%), início do pré-natal com idade gestacional <12 semanas (69,3%) e de 3 a 5 consultas de prénatal (58%). Os antecedentes clínicos mais observados foram obesidade (35%) e hipertensão arterial crônica (8%). As intercorrências clínicas e obstétricas mais frequentes foram infecção do trato urinário (39,9%), ganho ponderal maior (30,4%), anemia (14%), ameaça de abortamento (11%) e hipertensão gestacional (10,4%). Conclusões: o conhecimento a cerca do perfil clinico-epidemiológico das gestantes de alto risco permite auxiliar na criação de instrumentos estratégicos dos serviços de saúde e consequentemente na redução da mortalidade materna.
Abstract Objectives: to describe the clinical and epidemiological profile of the pregnant women treated at the high-risk prenatal service of the Public Maternity Hospital of Rio Branco, Acre Methods: a cross-sectional study of326pregnant women attended at the Rio Branco high risk prenatal outpatient clinic from April to May 2016. Interviews were conducted with a structured questionnaire. Results: the results showed that the mean age of women was 28 years old, schooling equal to or higher than high school (58.8%), married / stable union (81.7%), unemployed (50%); (26.4%), four or more pregnancies (32.8%), prenatal start with gestational age <12 weeks (69.3%), and 3 to 5 prenatal consultations (58%). The most frequent clinical antecedents were obesity (35%) and chronic hypertension (8%). The most frequent clinical and obstetric complications were urinary tract infection (39.9%), weight gain (30.4%), anemia (14%), threat of abortion (11%) and gestational hypertension (10.4%) Conclusions: knowledge about the clinical-epidemiological profile of high-risk pregnant women helps to create strategic health services instruments and, consequently, to reduce maternal mortality.