RESUMO Objetivo: Estimar a incidência e o grau de radiodermatite aguda ao final e após o término do tratamento em mulheres com câncer de mama submetidas à radioterapia hipofracionada. Métodos: Estudo observacional, prospectivo e longitudinal, realizado entre março de 2019 e janeiro de 2020, em um ambulatório de radioterapia. Resultados: Participaram do estudo 32 mulheres, dentre as quais, na última sessão de radioterapia hipofracionada, 15 (46,9%) apresentavam radiodermatite, sendo eritema em 13 (40,6%) e descamação úmida em 2 (6,3%). Na avaliação após o tratamento, 27 (84,4%) apresentavam radiodermatite, sendo eritema em 17 (53,1%), descamação seca em 8 (25%) e descamação úmida em 2 (6,3%). Conclusão: A incidência geral de radiodermatite após radioterapia hipofracionada em mulheres com câncer de mama foi 37,5%: eritema, 12,5%; e descamação seca, 25%. É de suma importância o desenvolvimento de protocolos assistenciais para o manejo de radiodermatite após o tratamento.
ABSTRACT Objective: To estimate the incidence and degree of acute radiodermatitis at the end and after the end of treatment in women with breast cancer undergoing hypofractionated radiotherapy. Methods: Observational, prospective, and longitudinal study, conducted between March 2019 and January 2020, in a radiotherapy outpatient clinic. Results: Thirty-two women participated in the study, among whom, in the last session of hypofractionated radiotherapy, 15 (46.9%) had radiodermatitis, erythema in 13 (40.6%), and wet peeling in 2 (6.3%). In the post-treatment evaluation, 27 (84.4%) had radiodermatitis, erythema in 17 (53.1%), dry peeling in 8 (25%), and wet peeling in 2 (6.3%). Conclusion: The general incidence of radiodermatitis after hypofractionated radiotherapy in women with breast cancer was 37.5%, erythema, 12.5%, and dry peeling, 25%. The development of care protocols for the management of radiodermatitis after treatment is of paramount importance.
RESUMEN Objetivo: Estimar la incidencia y el grado de radiodermatitis aguda al final y después el término del tratamiento en mujeres con cáncer de mama sometidas a la radioterapia hipofraccionada. Métodos: Estudio observacional, prospectivo y longitudinal, realizado entre marzo de 2019 y enero de 2020, en un ambulatorio de radioterapia. Resultados: Participaron del estudio 32 mujeres, de entre las cuales, en la última sesión de radioterapia hipofraccionada, 15 (46,9%) presentaban radiodermatitis, siendo eritema en 13 (40,6%) y descamación húmeda en 2 (6,3%). En la evaluación después del tratamiento, 27 (84,4%) presentaban radiodermatitis, siendo eritema en 17 (53,1%), descamación seca en 8 (25%) y descamación húmeda en 2 (6,3%). Conclusión: La incidencia general de radiodermatitis después radioterapia hipofraccionada en mujeres con cáncer de mama fue 37,5%: eritema, 12,5%; y descamación seca, 25%. Es de suma importancia el desarrollo de protocolos asistenciales para el manejo de radiodermatitis después del tratamiento.