O desempenho fotossintético de três grupos distintos de macroalgas marinhas, Ulva fasciata Delile (alga verde), Lobophora variegata (J. V. Lamouroux) Womersley ex E. C. Oliveira (alga parda) e Plocamium brasiliensis (Greville) M. A. Howe & W. R. Taylor (alga vermelha), foi comparado com auxílio de um fluorímetro de pulso e amplitude modulada. O potencial fotoquímico máximo do PS II (Fv/Fm) variou de 0,80 a 0,51, sendo que os menores valores foram observados em P. brasiliensis. Sob a irradiância de 400 µmol fótons m-2 s-1, o maior valor de dissipação fotoquímica (qP = 0,92 ± 0,13) foi observado para U. fasciata. A alga vermelha P. brasiliensis dissipou elevada quantidade de energia de excitação (qN = 0,56 ± 0,09), resultando em valores baixos de potencial fotoquímico efetivo do PS II (0,23 ± 0,04), e também de taxa relativa de transporte de elétrons (3,3 ± 0,7). O elevado potencial fotossintético encontrado para U. fasciata explica, parcialmente, a capacidade da espécie de crescimento rápido e de alta produtividade.
Photosynthetic performance of distinct marine macroalgae, Ulva fasciata Delile (green alga), Lobophora variegata (J. V. Lamouroux) Womersley ex E. C. Oliveira (brown alga), and Plocamium brasiliensis (Greville) M. A. Howe & W. R. Taylor (red alga), were compared using a pulse amplitude-modulated fluorometer. The maximum quantum yield (Fv/Fm) ranged from 0.80 to 0.51, and the lowest value was found in P. brasiliensis. Under 400 µmol photons m-2 s-1 irradiance, the highest value of photochemical quenching (qP = 0.92 ± 0.13) was observed for U. fasciata. The red alga P. brasiliensis dissipated high amounts of excitation energy (qN = 0.56 ± 0.09), resulting in relatively low values for the effective quantum yield of PS-II (0.23 ± 0.04), as well as for the relative electron transport rate (3.3 ± 0.7). The high photosynthetic potential found for U. fasciata partially explains the species ability for rapid growth and high productivity.