Resumo Neste artigo apresentamos o desenvolvimento de uma ferramenta de diagnóstico metodológico para o campo da saúde pública a partir de uma perspectiva interdisciplinar que articula as dimensões biológica, psicológica e social da saúde humana com base em epistemologia e um ponto de vista pós-estruturalista e feminista. Em pesquisa anterior desenvolvemos metodologia para o estudo da dor crônica sem causa orgânica ou fibromialgia (FM), a que chamamos “diagnóstico psicossocial de gênero”. Esse trabalho aborda a análise do objeto de estudo em si e, acima de tudo, busca uma nova concepção crítica de saúde em geral. Também utilizamos métodos qualitativos do trabalho de campo (histórias de vida, grupos de discussão e material documental) em nosso estudo de pessoas diagnosticadas com FM. Aqui apresentamos a ferramenta que usamos na diagnóstico psicossocial de gênero, usando um estudo de caso que encena um deslocamento do diagnóstico clínico de FM para a sua articulação com o diagnóstico psicossocial do gênero.

Abstract In this article, we present the development of a methodological diagnostic tool for the field of public health from an interdisciplinary perspective that articulates the biological, psychological, and social dimensions of human health from a post-structuralist and feminist perspective and epistemology. In prior research, we have developed a methodology for the study of chronic pain without an organic cause, or fibromyalgia (FM), that we call the psychosocial diagnosis of gender. That work addresses the analysis of the research object itself and, above all, a critical reconceptualization of health in general. We have also used qualitative fieldwork methods (life stories, discussion groups, and documentary material) in our study of people diagnosed with FM. Here, we present the actual tool we use in the Psychosocial Diagnosis of Gender, using a case study that enacts a displacement of the clinical diagnosis of FM towards its articulation with the psychosocial diagnosis of gender.

Resumo Neste artigo apresentamos o desenvolvimento de uma ferramenta de diagnóstico metodológico para o campo da saúde pública a partir de uma perspectiva interdisciplinar que articula as dimensões biológica, psicológica e social da saúde humana com base em epistemologia e um ponto de vista pós-estruturalista e feminista. Em pesquisa anterior desenvolvemos metodologia para o estudo da dor crônica sem causa orgânica ou fibromialgia (FM), a que chamamos “diagnóstico psicossocial de gênero”. Esse trabalho aborda a análise do objeto de estudo em si e, acima de tudo, busca uma nova concepção crítica de saúde em geral. Também utilizamos métodos qualitativos do trabalho de campo (histórias de vida, grupos de discussão e material documental) em nosso estudo de pessoas diagnosticadas com FM. Aqui apresentamos a ferramenta que usamos na diagnóstico psicossocial de gênero, usando um estudo de caso que encena um deslocamento do diagnóstico clínico de FM para a sua articulação com o diagnóstico psicossocial do gênero.

Abstract In this article, we present the development of a methodological diagnostic tool for the field of public health from an interdisciplinary perspective that articulates the biological, psychological, and social dimensions of human health from a post-structuralist and feminist perspective and epistemology. In prior research, we have developed a methodology for the study of chronic pain without an organic cause, or fibromyalgia (FM), that we call the psychosocial diagnosis of gender. That work addresses the analysis of the research object itself and, above all, a critical reconceptualization of health in general. We have also used qualitative fieldwork methods (life stories, discussion groups, and documentary material) in our study of people diagnosed with FM. Here, we present the actual tool we use in the Psychosocial Diagnosis of Gender, using a case study that enacts a displacement of the clinical diagnosis of FM towards its articulation with the psychosocial diagnosis of gender.

Abstract: In this paper we construct the concepts of care, provision and service as tools for analysis of social interaction from a gender perspective. We propose to extend these concepts of analysis from household production to any form of social interaction. So we define these concepts by the following categories of analysis: a) the centrality of people’s needs in action; b) the centrality of target achievement of the action; c) the centrality of universal standards in action, d) the centrality of the objects in dispute in the action.

Resumen: En este artículo construimos los conceptos de cuidado, provisión y servicio, como herramientas de análisis de la interacción social desde la perspectiva de género. Nos proponemos desarrollar estos conceptos de análisis del modo de producción doméstico a cualquier forma de interacción social. Para ello definimos dichos conceptos, mediante las siguientes categorías de análisis: a) la centralidad de las necesidades de las personas en la acción; b) la centralidad del logro del objetivo de la acción; c) la centralidad de normas universales en la acción; d) la centralidad de los objetos en disputa en la acción.

Resumo: Das diversas contradições que preside o desempenho docente do professorado universitário e os processos de aprendizado do alunato, centramos os interesses em alguns vieses de género dos processos didáticos. Observamos a forma em que as necessidades e as demandas formativas do alunato são encaradas. Elas, ao invés de coincidir, com frequência se opõem. Detectamos que um dos principais mal-estares do professorado é a relação entre cuidar e servir no desempenho docente. Propomo-nos refletir sobre esse assunto a partir de um estudo de caso e apontamos que o excesso de serviço pode ser um impedimento para atingir um dos alvos básicos do cuidado nos processos formativos, que é o desenvolvimento da autonomia pessoal do alunato. Ao mesmo tempo, o anterior pode significar uma fonte de esgotamento para o professorado.

Abstract: From the different contradictions that govern the teaching performance of the university teaching staff and the learning processes of the students, we focus the interest in some gender biases in the didactic processes. We look at how the needs and the training demands of students are addressed. These, far from coinciding, often oppose. We detected that one of the central unrest in teachers is the relationship between caring and serving in the teaching performance. We propose to reflect on this matter from a case study, and we point out that the excess of service can be an impediment to achieve one of the basic objectives of care in formative processes, which is the development of the personal autonomy of the students. At the same time it could mean a source of exhaustion for teachers.

Resumen: De las diversas contradicciones que preside el desempeño docente del profesorado universitario y los procesos de aprendizaje del alumnado, centramos el interés en algunos sesgos de género de los procesos didácticos. Nos fijamos en cómo se afrontan las necesidades y las demandas formativas del alumnado. Éstas, lejos de coincidir, a menudo se oponen. Detectamos que uno de los malestares centrales del profesorado es la relación entre cuidar y servir en el desempeño docente. Nos proponemos reflexionar sobre este asunto a partir de un estudio de caso, y apuntamos que el exceso de servicio puede ser un impedimento para lograr uno de los objetivos básicos del cuidado en los procesos formativos, que es el desarrollo de la autonomía personal del alumnado. Al mismo tiempo puede significar una fuente de agotamiento para el profesorado.

El objetivo del artículo es analizar el uso de las plataformas virtuales por parte de personas afectadas por un dolor crónico sin causa orgánica. Se trata de un malestar emergente, creciente y controvertido en sociedades globalizadas, tecnologizadas y occidentalizadas, que afecta a mujeres en una ratio de 20/1 y que ha sido incluido en la categoría clínica de fibromialgia. Se parte de los estudios sobre el biopoder, la medicalización de la experiencia y del enfoque de género en salud, para desde allí analizar las posibilidades y límites de las plataformas en línea que facilitan procesos de agenciamien-to subjetivo y transformaciones corporales, subjetivas, sociales y políticas significativas. La aproximación metodológica es cualitativa y la fuente de datos la constituyen los intercambios en cuatro blogs o foros en línea. Los resultados y la discusión final abordan la recuperación de las mujeres y la posterior simbolización de su experiencia conflictiva en los foros, así como los alcances y límites en términos de agenciamiento.

The aim of this paper is to analyse the use of online platforms of people affected by chronic pain without organic cause. This is an emergent and growing malaise in globalized, technologized, western societies, that affects women in 90% of the cases). This malaise has been captured on the clinical category of fibromialgia. The study begins in the studies of biopower and the medicalization of experience, and the gender perspective in health. We ask if online platforms are sufficient to facilitate subjective agencement processes, that make possible a significant corporal, subjective, social and political transformation. We do this from a qualitative methodological approach. Our data source are the interactions in four different blogs and online forums. The results and discussions tackle the recovery and later symbolization of the conflictive experience in the forums, as its reach and limits regarding agencement processes.

El objetivo de este artículo es describir y comprender el fenómeno del dolor crónico sin causa orgánica (más conocido como fibromialgia), desde una perspectiva feminista y crítica, mediante la creación de una herramienta que diagnostique este malestar según sus dimensiones biopsicosociales: el diagnóstico psicosocial de género. Esta herramienta, que aquí se presenta, toma en consideración la dimensión laboral (tanto profesional como familiar) de las personas afectadas en el contexto cultural catalán (Estado Español) de las últimas cinco décadas, ambivalente en términos de igualdad de género. La producción de datos que se usan en este artículo se obtuvo a través de entrevistas en profundidad, realizadas en el área metropolitana de Barcelona (Catalunya, España), que se analizaron mediante análisis de contenido y análisis crítico del discurso.

The aim of this paper is to describe and understand the phenomena of chronic pain without organic cause (better known as fibromyalgia) from a feminist and critical perspective through made of a tool by which to diagnose this pain as bio-psycho-social dimensions: gender psycho-social diagnosis. This tool, presented here, taking into account the labour dimension (both professional and family) of the affected people in the cultural context Catalan (Spanish State) of the last 5 decades, ambivalent in terms of gender equality. The production data we use in this paper it's obtained through in-depth interviews (conducted in the metropolitan area of Barcelona, Catalunya, Spain) and analyzed by content analysis and critical discourse analysis.

In this article, we reflect on the different uses of the category gender, favoring its understanding as a deployment of power: that is, underlining its operationality as a producer and regulator of social and subjective life, in interaction with other deployments or systems. Based on Foucault's tools for analyzing power relations, and using Judith Butler's contributions, we analyze theoretical and analytical aspects of this gender operationality as a specific deployment of power: from the macro-social operationality to the psicological, performative and identity processes of normalization of subjects' identity.

En este artículo reflexionamos sobre los diversos usos de la categoría de género y apostamos por una consideración del género como dispositivo de poder, es decir, subrayando su operatividad como productor y regulador de la vida social y subjetiva, en interacción con otros dispositivos. Partiendo de las herramientas foucaultianas para analizar las relaciones de poder, y recogiendo la aportación de Judith Butler, expondremos aspectos teóricos y analíticos de esta operatividad del género como dispositivo específico de poder; partiendo desde la operatividad macrosocial hasta los procesos psiquícos, performativos e identitarios de normalización identitaria de los sujetos.