ABSTRACT Introduction: the professional-client interpersonal relationship becomes fundamental in the transition to palliative care so that together they can improve communication at that time and align care to the client's wishes. Objective: to analyze how the cancer client evaluates communication in the transition to palliative care; identify your needs and preferences regarding this communication related to your prognosis, decision making and family participation; and present a proposal for facilitating actions for communication in the transition to palliative care, based on the needs and preferences mentioned by the client. Method: convergent care research conducted at a federal hospital in Rio de Janeiro, with 15 cancer patients. A semi-structured interview was used, followed by a dialogue with each participant. Thematic analysis applied. Results: in the evaluation of the participants, the welcoming, the attentive way, the truth information and the simple and accessible language were essential elements to build a relationship of trust and enlightening communication about the moment lived. Still, clients were looking forward to more information about their treatment and prognosis. Although the majority mentioned the preference for the truth, family participation and active participation in the treatment, others demonstrated the preference for not knowing in order not to suffer, non-family participation and passivity in the participation in the treatment. Conclusion: it will be from the prioritization of active listening actions, welcoming, respect for autonomy and the use of clear and accessible language that the professional will create the necessary bond and be more successful in carrying out a communication centered on the needs and preferences of the cancer client.
RESUMEN Introducción: la relación interpersonal profesional-cliente se vuelve primordial en la transición a los cuidados paliativos para que juntos puedan mejorar la comunicación y alinear la atención con los deseos del cliente. Objetivo: analizar cómo el cliente oncológico evalúa la comunicación en la transición a cuidados paliativos; identificar sus necesidades y preferencias con respecto a la comunicación relacionada con su pronóstico, toma de decisiones y participación familiar; y presentar una propuesta de acciones facilitadoras de comunicación en la transición a cuidados paliativos en base a las necesidades y preferencias mencionadas por el cliente. Método: investigación convergente asistencial realizada en un hospital federal de Río de Janeiro con 15 clientes oncológicos. Se utilizó la entrevista semiestructurada, seguida del diálogo con cada participante. Aplicación de análisis temático. Resultados: en la evaluación de los participantes, la acogida, la forma atenta, la información de la verdad y el lenguaje sencillo y accesible fueron elementos esenciales para construir una relación de confianza y comunicación esclarecedora sobre el momento vivido. Aún así, los clientes esperaban más información sobre su tratamiento y pronóstico. Si bien la mayoría mencionó la preferencia por la verdad, la participación familiar y la participación activa en el tratamiento, otros manifestaron preferencia por el no saber para no sufrir, la no participación familiar y la pasividad en la participación en el tratamiento. Conclusión: será a partir de la priorización de las acciones de escucha activa, acogida, respeto a la autonomía y el uso de un lenguaje claro y accesible que el profesional creará el vínculo necesario y tendrá más éxito en llevar a cabo la comunicación centrada en las necesidades y preferencias del cliente oncológico.
RESUMO Introdução: a relação interpessoal profissional-cliente se torna primordial na transição para os cuidados paliativos para que juntos possam melhorar a comunicação nesse momento e alinhar o cuidado aos desejos do cliente. Objetivo: analisar como o cliente oncológico avalia a comunicação na transição para os cuidados paliativos; identificar suas necessidades e preferências acerca dessa comunicação relacionadas ao seu prognóstico, tomada de decisão e participação familiar; e apresentar proposta de ações facilitadoras para comunicação na transição para os cuidados paliativos, a partir das necessidades e preferências mencionadas pelo cliente. Método: pesquisa convergente assistencial realizada em um hospital federal do Rio de Janeiro, com 15 clientes oncológicos. Utilizou-se a entrevista semiestruturada seguida de discussão dialogada com cada participante. Aplicada análise temática. Resultados: na avaliação dos participantes, o acolhimento, a forma atenciosa, a informação da verdade e a linguagem simples e acessível foram elementos essenciais para construir uma relação de confiança e comunicação esclarecedora sobre o momento vivido. Ainda assim, os clientes ansiavam por mais informações sobre seu tratamento e prognóstico. Apesar de a maioria referir a preferência pela verdade, participação familiar e participação ativa no tratamento, outros demonstraram a preferência pelo não saber para não sofrer, a não participação familiar e a passividade na participação do tratamento. Conclusão: será a partir da priorização das ações de escuta ativa, do acolhimento, respeito à autonomia e utilização de linguagem clara e acessível que o profissional criará vínculo necessário e obterá mais êxito em realizar uma comunicação centrada nas necessidades e preferências do cliente oncológico.