RESUMO Este texto apresenta uma síntese sobre a gênese, o desenvolvimento e o colapso do cristianismo de libertação em sua relação com a classe trabalhadora. Após a ofensiva do Vaticano, que qualificou a teologia da libertação como heresia em 1984, o espaço que as Comunidades Eclesiais de Base ocupavam passou a ser dominado por um novo segmento, atraindo seguidores especialmente entre os setores mais pauperizados para seus empreendimentos empresariais-religiosos. Diante disso, objetiva-se analisar o papel educacional exercido pelas Comunidades Eclesiais de Base na formação e na organização das massas trabalhadoras e as consequências de seu refluxo, que é concomitante aos processos de pentecostalização do cristianismo brasileiro. Desde então as massas se deparam com uma encruzilhada posta pelo crescimento das religiões (neo)pentecostais consorciadas à teologia da prosperidade, à medida que os movimentos populares e sindicais estão em refluxo.
ABSTRACT This text synthesizes the onset, development, and collapse of Christianity of Liberation in its relationship with the working class. When the Vatican qualified the liberation theology as heresy in 1984, the space occupied by the Christian Base Communities (Comunidades Eclesiais de Base) became dominated by a new segment, attracting more underprivileged people to their religious business ventures. For this reason, this paper will analyze the educational role played by the Christian Base Communities in setting up and organizing the working masses and as a consequence of their reflux, which is concomitant with the processes of pentecostalization in Brazilian Christianity. Since then, the masses have been faced with a crossroads posed by the growth of (neo) pentecostal religions in a consortium with the prosperity theology as popular and union movements are refluxing.
RESUMEN Este texto presenta una síntesis sobre la génesis, el desarrollo y el colapso del cristianismo de liberación en su relación con la clase trabajadora. Tras la ofensiva vaticana, que calificó como herejía la teología de la liberación en 1984, el espacio que ocupaban las Comunidades Eclesiales de Base (Comunidades Eclesiais de Base) pasó a ser dominado por un nuevo segmento, especialmente invitado entre los sectores más empobrecidos para sus emprendimientos empresariales: el religioso. Por esta razón, el objetivo es analizar el papel educativo que juegan las Comunidades Eclesiales de Base en la formación y organización de las masas trabajadoras y como consecuencias de su reflujo, que es concomitante con los procesos de pentecostalización en el cristianismo brasileño. Desde entonces, las masas se han enfrentado a una encrucijada planteada por el crecimiento de las religiones (neo)pentecostales asociadas con la teología de la prosperidad a medida que los movimientos populares y sindicales están en reflujo.