Resumen El debate sobre la relación humano-animal ha ido creciendo desde la década de 1970, incluyendo especialmente un acercamiento al especismo y los derechos de los animales. Sin embargo, es necesario considerar que la relación humano-animal en las sociedades es bastante diferente, según el tipo de sociedad y según el tipo de animal del que estemos hablando y, para una reflexión ética sobre esta relación, es relevante tomar como punto de partida, no sólo el estatus moral de los animales, sino que es necesario considerar los aspectos antropológicos, psicológicos y sociológicos que subyacen en él. Se observa que existe una gran falta de acercamiento en relación a ciertos animales, específicamente en relación a los que habitan, junto con los humanos, los centros urbanos, aunque no estén domesticados, es decir, los que pueden llamarse “nuestros vecinos”. en las ciudades. Estos animales urbanos son cercanos a nosotros en las ciudades, muy olvidados en el debate moral y muchas veces masacrados en políticas y prácticas, incluidas las prácticas de exterminio que se les imponen. El objetivo de este artículo es presentar los elementos que contribuyen a la invisibilidad moral de este grupo de animales, así como demostrar que el cambio de trato destinado a estos animales, no solo representa la justa ampliación del ámbito moral, sino también tiene un valor estratégico, a partir del cual se puede producir el debido cambio de perspectiva anunciado por la ética animal y ambiental. Después de todo, debemos considerar seriamente el impacto de nuestras acciones, tanto en relación con la gran injusticia social que afecta a humanos y no humanos, como en relación con la destrucción ambiental en curso y el gran sufrimiento generado. humanoanimal humano 1970 embargo diferente partida antropológicos él habitan domesticados decir nuestros vecinos. vecinos . vecinos” ciudades imponen estratégico todo acciones generado 197 19 1
Abstract The debate about the human-animal relationship has been growing since the 1970s, especially including an approach to speciesism and animal rights. However, it is necessary to consider that the human-animal relationship in societies is quite different, according to the type of society and according to the type of animal we are talking about and, for an ethical reflection on this relationship, it is relevant take as a starting point, not only the moral status of animals, but it is necessary to consider the anthropological, psychological and sociological aspects underlying it. It is observed that there is a great lack of approach in relation to certain animals, specifically in relation to those that inhabit, together with humans, urban centers, although they are not domesticated, that is, those that can be called “our neighbors” in the cities. These urban animals are close to us in cities, very neglected in the moral debate and often massacred in policies and practices, including extermination practices imposed on them. The objective of this article is to present the elements that contribute to the moral invisibility of this group of animals, as well as to demonstrate that the change in treatment destined to these animals, not only represents the fair expansion of the moral scope, but also has a strategic value, the from which the due change of perspective announced by animal and environmental ethics may occur. After all, we need to seriously consider the impact of our actions, both in relation to the great social injustice that affects humans and non-humans, as well as in relation to the ongoing environmental destruction and the great suffering generated humananimal human 1970s s rights However different point anthropological inhabit centers domesticated neighbors cities them scope value occur all actions nonhumans, nonhumans non non-humans
Resumo O debate sobre o relacionamento humano-animal é crescente, desde a década de 70, incluindo especialmente uma abordagem sobre especismo e direitos dos animais. No entanto, é preciso considerar que a relação humano-animal nas sociedades é bastante diferenciada, de acordo com o tipo de sociedade e de acordo com o tipo de animal sobre o qual falamos e, para uma reflexão ética sobre essa relação, é relevante tomar como ponto de partida não apenas o estatuto moral dos animais, mas é necessário considerar os aspectos antropológicos, psicológicos e sociológicos subjacentes a ela. Observa-se que há uma grande lacuna de abordagem em relação a determinados animais, especificamente em relação àqueles que habitam, junto com os seres humanos, os centros urbanos, embora não sejam domesticados, isto é, aqueles que podem ser chamados “nossos vizinhos” nas cidades. Esses animais urbanos são próximos de nós nas cidades, muito negligenciados no debate moral e, muitas vezes, massacrados nas políticas e práticas, inclusive com práticas de extermínio impostas a eles. O objetivo deste artigo é apresentar os elementos que contribuem para a invisibilidade moral desse grupo de animais, assim como demonstrar que a mudança de tratamento destinado a esses animais não apenas representa a justa ampliação do escopo moral, mas também tem um valor estratégico, a partir da qual poderá ocorrer a devida mudança de perspectiva anunciada pela ética animal e ambiental. Afinal, precisamos considerar seriamente o impacto das nossas ações, tanto em relação à grande injustiça social que afeta humanos e não humanos, quanto em relação à destruição ambiental em curso e o grande sofrimento gerado. humanoanimal humano crescente 70 entanto diferenciada antropológicos ela Observase Observa se habitam domesticados nossos vizinhos cidades vezes eles estratégico Afinal ações gerado 7