Resumo: Em São Paulo é possível observar grupos que pleiteiam direitos por meio de ocupações de espaços públicos. No ano de 2020 a cidade (e todo contexto planetário) viveram a incidência da pandemia da COVID-19, a qual provocou uma crise sanitária sem precedentes afetando também profundamente o espaço público e as atividades de turismo. Neste sentido, e diante deste contexto, esta pesquisa objetiva analisar as narrativas construídas por movimentos sociais, coletivos e ativistas a respeito da cidade, e como estes grupos têm agenciado o turismo em seus discursos e práticas. Esta pesquisa se estrutura como um trabalho exploratório, descritivo e interpretativo com base em referencial teórico e metodológico da antropologia urbana. Por meio de incursões etnográficas têm possibilitado compreender a complexa articulação de ativistas, coletivos e movimentos sociais e como estes têm agido em relação a muitas atividades, entre tantas, o turismo. Mediante a muitos encontros destes grupos sociais e toda sua construção dialógica de saberes sobre a cidade e o turismo, tendo em vista também suas influências históricas de movimentos sociais em seus territórios, percebe-se a existência de uma multiplicidade de ideias, práticas e projetos, produzindo percepções distintas sobre a atividade de turismo na cidade.
Abstract: In São Paulo, it is possible to observe groups claiming rights through the occupation of public spaces. In the year 2020, the city (and the entire global context) experienced the incidence of the COVID-19 pandemic, which caused an unprecedented health crisis that also profoundly affected the public space and tourism activities. On this point, and in this context, this research aims to analyze the narratives constructed by social movements, collectives and activists about the city, and how these groups have managed tourism in their discourses and practices. This research is structured as an exploratory, descriptive and interpretive work based on the theoretical and methodological framework of urban anthropology. Through ethnographic incursions they have made it possible to understand the complex articulation of activists, collectives and social movements and how they have acted in relation to many activities, including tourism. Through the many meetings of these social groups and all their dialogic construction of knowledge about the city and tourism, also considering the historical influences of social movements in their territories, it is possible to notice the existence of a multiplicity of ideas, practices and projects, producing different perceptions about the tourism activity in the city.
Resumen: En São Paulo, es posible observar grupos que reclaman derechos a través de la ocupación de espacios públicos. En el año 2020, la ciudad (y todo el contexto global) vivió la incidencia de la pandemia COVID-19, que provocó una crisis de salud sin precedentes que también afectó profundamente el espacio público y las actividades turísticas. En este sentido, y en este contexto, esta investigación tiene como objetivo analizar las narrativas construidas por los movimientos sociales, colectivos y activistas sobre la ciudad, y cómo estos grupos han gestionado el turismo en sus discursos y prácticas. Esta investigación se estructura como un trabajo exploratorio, descriptivo e interpretativo basado en el marco teórico y metodológico de la antropología urbana. A través de incursiones etnográficas han permitido comprender la compleja articulación de activistas, colectivos y movimientos sociales y cómo han actuado en relación con muchas actividades, incluido el turismo. A través de los múltiples encuentros de estos grupos sociales y toda su construcción dialógica de saberes sobre la ciudad y el turismo, considerando también las influencias históricas de los movimientos sociales en sus territorios, es posible notar la existencia de una multiplicidad de ideas, prácticas y proyectos, produciendo diferentes percepciones sobre la actividad turística en la ciudad.