Os jovens estão cada vez mais usando o 3,4-metilenodioximetanfetamina, conhecido como êxtase, pois acreditam que não causa danos. Entretanto, existem muitos relatos de efeitos adversos, incluindo a intoxicação aguda, abuso potencial e possíveis efeitos neurotóxicos. Portanto, profissionais da área da saúde necessitam reconhecer prontamente os sintomas da intoxicação a fim de iniciar o tratamento o mais breve possível. A droga é usada via oral durante várias horas de festas com danças. Agudamente, o êxtase aumenta a liberação do serotonina e diminui sua recaptação, levando a hipertensão, hipertermia, trismo e vômitos. Há discussão se as doses recreacionais causam danos permanentes aos neurônios serotonérgicos em humanos. Os usuários apresentam risco elevado de desenvolver distúrbios psicopatológicos, além disso, o uso prolongado pode induzir a dependência, caracterizada pela tolerância e ressaca. A intoxicação aguda necessita de tratamento de emergência, para se evitar reações adversas e complicações graves. Não há antidotos específicos para tratar a intoxicação aguda. Medidas de suporte e tratamento médico para cada uma das complicações devem ser executados, mantendo-se em mente que os sintomas a serem tratados originam-se principalmente do sistema nervoso central e do sistema cardiovascular.
Youngsters are increasingly using 3,4 methylenedioxymethamphetamine, known as ecstasy, because it is wrongly believed that it does not induce harm. However, there are many reports of adverse effects, including acute intoxication, abuse potential, and possible neurotoxic effects. Therefore, health care providers need to promptly recognize the symptoms of systemic intoxication in order to initiate early treatment. The drug is used by the oral route for long hours during crowded dance parties. Acutely, ecstasy increases the release of serotonin and decreases its reuptake, leading to hypertension, hyperthermia, trismus, and vomiting. There is debate on whether recreational doses of ecstasy cause permanent damage to human serotonergic neurons. Ecstasy users showed a high risk of developing psychopathological disturbances. The prolonged use of ecstasy might induce dependence, characterized by tolerance and hangover. Acute ecstasy intoxication needs emergency-type treatment to avoid the dose-dependent increase in adverse reactions and in severity of complications. There are no specific antidotes to be used during acute intoxication. Supportive measures and medical treatment for each one of the complications should be implemented, keeping in mind that symptoms originate mainly from the central nervous system and the cardiovascular system.