Objetivos: Analisar, biologicamente, a possibilidade do uso de pintura por aplicação eletrostática. Métodos: Por meio de testes in vitro de citotoxicidade, comparando o comportamento da tinta epóxi Politherm 30 Nobac C (Weg Indústrias S.A, Santa Catarina, Brasil) com CoCr polido e poliestireno em contato com cultura de fibroblastos humanos. Esse teste foi realizado através de contagem de células viáveis e não viáveis em tempos de 24, 48, 72, 94 e 120 horas. Para a contagem de células viáveis foi aplicada a Análise Estatística de Tukey. Resultados: Os resultados obtidos na presente pesquisa mostraram que o comportamento de crescimento celular foi estatisticamente semelhante entre grupos (p=0,2174). Observou-se que nos tempos de 24, 48 e 72 horas, não houve aumento estatisticamente significante da proliferação celular, mantendo-se o padrão para todos os grupos estudados. A partir de 96 e 120 h observamos um aumento da proliferação celular para todos os grupos estudados, sem diferenças entre os mesmos também (p>0,05). Para os resultados de células inviáveis, aplicou-se a Análise não Paramétrica de Kruskal Wallis e o teste de Dunn, devido à baixa taxa de morte celular, sem diferença estatisticamente entre os grupos (p>0,05). Conclusão: Conclui-se, portanto, que a pintura Epóxi estudada não apresentou citotoxicidade para os testes realizados in vitro.

Objective: To investigate the biological effect of a new method to camouflage the cobalt-chromium (CoCr) metal structure of an RPD, onto which an electrostatic paint was applied. Methods: In vitro cytotoxicity of epoxy Politherm NOBAC30C (Weg Industries SA, Santa Catarina, Brazil) in combination with polished CoCr was tested by placing it in contact with cultured human fibroblasts and comparing it with polystyrene (control surface). The cells were cultured in the presence of the test surfaces for 24, 48, 72, 94 and 120 hours. The number of viable and non-viable cells was established by manual counting. The Tukey test was used to statistically analyze cell counts between the groups. Results: The results showed that cell proliferation was similar between the groups (p =0.2174). It was observed that at 24, 48 and 72 h, there was no significant increase in cell proliferation in all groups. From 96 to 120 h, an increase in cell proliferation was observed in all groups, with no significant difference between them (p>0.05). Conclusion: The epoxy paint studied showed no cytotoxicity in vitro.

OBJETIVO: Avaliar a resistência ao desgaste por abrasão de três marcas comerciais de dentes artificiais de resina acrílica disponíveis no mercado nacional (Biotone(r), Vipi Dent Plus(r) e Artiplus(r)) por meio de uma nova metodologia. MÉTODOS: Os corpos de prova foram produzidos pelos fabricantes, com resina incisal em forma de incisivos centrais superiores (n=27). Esses dentes foram incluídos em resina acrílica ativada quimicamente dentro de uma matriz de metal isolada para confecção dos corpos de prova, e depois aplainados em torno mecânico e refinados com lixa d'agua manualmente. O ensaio do desgaste foi realizado em uma máquina experimental presente na fábrica de produtos odontológicos Vipi. No "Método Pirassununga" uma esfera metálica polida de 4,8 mm de diâmetro presa em um dispositivo que rotaciona, passa sobre os corpos de prova que estão fixos, em ciclos que podem ser programados, e tendo água destilada como lubrificante e pressão de 5N. O sulco provocado pela abrasão em cada corpo de prova foi analisado de duas maneiras: Leitura em microscópio para determinar a largura e a profundidade do sulco provocado pela esfera e rugosímetro de leitura a laser, do qual foi obtido o valor Rt. RESULTADOS: Por meio do teste não paramétrico de Kruskal Wallis observou-se que não houve diferença estatisticamente significante entre as medianas das marcas avaliadas nos ciclos realizados (p=0,936). CONCLUSÃO: Pode-se concluir que a marca comercial Artiplus(r) tem uma menor tendência ao desgaste do que as marcas comerciais Biotone(r) e Vipi Dent Plus(r), evidenciando o melhor desempenho do polímero IPN.

OBJECTIVE: Abrasion resistance of three commercial brands of acrylic resin for artificial teeth, available on the domestic market (Biotone(r), Plus(r) and Vipi Dent Artiplus(r)) was evaluated by a new methodology called "Pirassununga Method ". METHODS: The Manufacturers produced the maxillary central incisor-shaped incisal resin specimens (n=27). These were embedded in chemically activated acrylic resin in an insulated metal matrix to fabricate test specimens, which were flattened on a lathe and refined manually with sandpaper. Wear testing was conducted in an experimental machine at the Vipi dental products factory. In the "Pirassununga Method" a polished metal sphere 4.8 mm in diameter, attached to a rotary device passes over the fixed specimens in programmable cycles, under 5N pressure, using distilled water as lubricant. In each sample, the groove caused by abrasion, was analyzed in two ways: Readout under a microscope to determine the breadth and depth of the groove caused by the ball, and by laser roughness meter readout, which obtained a value Rt. RESULTS: The nonparametric Kruskal Wallis test showed no statistically significant difference between the medians of brands evaluated in the cycles performed (p = 0.936). CONCLUSION: Artiplus(r) Brand showed a lower tendency to wear than commercial brands Biotone(r) and Plus(r) Vipi Dent, with the best performance shown for the IPN polymer.