ABSTRACT Objective: To verify the relationship between the rectus femoris cross-sectional area and diaphragmatic excursion with successful weaning from mechanical ventilation in chronic critically tracheostomized patients. Methods: This was a prospective observational cohort study. We included chronic critically ill patients (those who underwent tracheostomy placement after 10 days under mechanical ventilation). The rectus femoris cross-sectional area and diaphragmatic excursion were obtained by ultrasonography performed within the first 48 hours after tracheostomy. We measured rectus femoris cross-sectional area and diaphragmatic excursion to assess their association with weaning from mechanical ventilation, including their potential to predict successful weaning and survival throughout the intensive care unit stay. Results: Eighty-one patients were included. Forty-five patients (55%) were weaned from mechanical ventilation. The mortality rates were 42% and 61.7% in the intensive care unit and hospital, respectively. The fail group in relation to the success group at weaning presented a lower rectus femoris cross-sectional area (1.4 [0.8] versus 1.84 [0.76]cm2, p = 0.014) and lower diaphragmatic excursion (1.29 ± 0.62 versus 1.62 ± 0.51cm, p = 0.019). When rectus femoris cross-sectional area ≥ 1.80cm2 and diaphragmatic excursion ≥ 1.25cm was a combined condition, it had a strong association with successful weaning (adjusted OR = 20.81, 95%CI 2.38 - 182.28; p = 0.006) but not with intensive care unit survival (adjusted OR = 0.19, 95%CI 0.03 - 1.08; p = 0.061). Conclusion: Successful weaning from mechanical ventilation in chronic critically ill patients was associated with higher measurements of rectus femoris cross-sectional area and diaphragmatic excursion. Objective crosssectional cross sectional Methods study those 1 . ventilation) 4 stay Results Eightyone Eighty one Fortyfive Forty five 55% 55 (55% 42 617 61 7 61.7 hospital respectively 1.4 14 (1. 0.8 08 0 8 [0.8 184 84 1.8 0.76cm2, 076cm2 cm 0.76 cm2, 76 cm2 [0.76]cm2 0.014 0014 014 1.29 129 29 (1.2 062 62 0.6 162 1.6 051cm 51cm 0.51cm 0.019. 0019 0.019 019 0.019) 180cm2 80cm2 1.80cm 125cm 25cm condition adjusted 2081 20 81 20.81 95CI CI 95 238 2 38 2.3 182.28 18228 182 28 0.006 0006 006 19 0.19 003 03 0.0 1.08 108 0.061. 0061 0.061 061 0.061) Conclusion 5 (55 6 61. 1. (1 0. [0. 18 76cm2 0.76cm2 076cm 076 0.7 [0.76]cm 0.01 001 01 1.2 12 06 16 180cm 80cm 208 20.8 9 23 3 2. 182.2 1822 0.00 000 00 0.1 1.0 0.06 (5 ( [0 76cm 0.76cm 07 20. 182. [
RESUMO Objetivo: Verificar a relação entre área de secção transversa do reto femoral e excursão diafragmática com sucesso no desmame da ventilação mecânica em pacientes críticos crônicos com traqueostomia. Métodos: Este foi um estudo de coorte observacional prospectivo. Incluímos pacientes críticos crônicos (aqueles submetidos à colocação de traqueostomia após 10 dias de ventilação mecânica). A área de secção transversa do reto femoral e a excursão diafragmática foram obtidas por ultrassonografia realizada dentro das primeiras 48 horas após a traqueostomia. Medimos a área de secção transversa do reto femoral e a excursão diafragmática para avaliar sua associação com o desmame da ventilação mecânica, incluindo sua capacidade de prever o sucesso no desmame e a sobrevida durante toda a internação na unidade de terapia intensiva. Resultados: Foram incluídos 81 pacientes. Quarenta e cinco pacientes (55%) foram desmamados da ventilação mecânica. A mortalidade foi de 42% e 61,7% na unidade de terapia intensiva e hospitalar, respectivamente. O grupo que falhou em relação ao grupo que obteve sucesso no desmame apresentou menor área transversa do reto femoral (1,4 [0,8] versus 1,84 [0,76]cm2, p = 0,014) e menor excursão diafragmática (1,29 ± 0,62 versus 1,62 ± 0,51cm, p = 0,019). Quando a área de secção transversa do reto femoral ≥ 1,80cm2 e a excursão diafragmática ≥ 1,25cm era uma condição combinada, apresentava forte associação com sucesso no desmame (RC ajustada de 20,81; IC95% 2,38 - 182,28; p = 0,006), mas não com sobrevida na unidade de terapia intensiva (RC ajustada de 0,19; IC95% 0,03 - 1,08; p = 0,061). Conclusão: O sucesso no desmame da ventilação mecânica em pacientes críticos crônicos foi associado a medidas maiores de área de secção transversa do reto femoral e da excursão diafragmática. Objetivo Métodos prospectivo aqueles 1 . mecânica) 4 Resultados 8 55% 55 (55% 42 617 61 7 61,7 hospitalar respectivamente 1,4 14 (1, 0,8 08 0 [0,8 184 84 1,8 0,76cm2, 076cm2 cm 0,76 cm2, 76 cm2 [0,76]cm2 0,014 0014 014 1,29 129 29 (1,2 062 62 0,6 162 1,6 051cm 51cm 0,51cm 0,019. 0019 0,019 019 0,019) 180cm2 80cm2 1,80cm 125cm 25cm combinada RC 20,81 2081 20 IC95 IC 238 2 38 2,3 182,28 18228 182 28 0,006, 0006 0,006 , 006 0,006) 0,19 19 003 03 0,0 1,08 108 0,061. 0061 0,061 061 0,061) Conclusão 5 (55 6 61, 1, (1 0, [0, 18 76cm2 0,76cm2 076cm 076 0,7 [0,76]cm 0,01 001 01 1,2 12 06 16 180cm 80cm 20,8 208 IC9 23 3 2, 182,2 1822 000 0,00 00 0,1 1,0 0,06 (5 ( [0 76cm 0,76cm 07 20, 182, [