O trabalho foi realizado visando avaliar a influência da suplementação de probióticos ou fitase sobre o consumo diário de matéria seca (CMS), o ganho de peso diário (GPD) e a conversão alimentar (CA) de 24 potros da raça Mangalarga Marchador (16 machos e 8 fêmeas), com 241,6 ± 23,2 dias de idade e 216,7 ± 27,8 kg de peso vivo (PV). O experimento teve duração de 28 dias: os 23 iniciais para adaptação à dieta e ao manejo e os cinco finais para coleta de fezes. A dieta foi composta por pastagem de Cynodon e concentrado comercial (1,2 kg/100 kg PV), além de água e sal mineral à vontade. Os tratamentos foram: dieta basal (controle); dieta basal + 5 g/dia de leveduras vivas (10(9) UFC/g de Saccharomyces cerevisiae); dieta basal + 2 g/dia de bactérias (10(8) UFC/g de B. bifidum, E. faecium, L. acidophilus, L. plantarum) e leveduras vivas (10(5) UFC/g de S. cerevisiae) e dieta basal + fitase (1.250 FTU/dia). Para estimativa do consumo de matéria seca, foram utilizados o indicador externo LIPE® e a técnica de digestibilidade in situ. O delineamento foi inteiramente casualizado, em fatorial 4 × 2, e as médias comparadas pelo teste Student, considerando o efeito da covariável PV inicial para porcentagens de CMS por PV. O consumo de matéria seca total dos grupos variou de 2,4 a 2,8% PV, de modo que os animais sob suplementação com bactérias e leveduras vivas apresentaram menor CMS total e de volumoso. Todos os animais tiveram GPD médio de 0,33 kg/dia e o grupo sob suplementação com bactérias e leveduras vivas teve conversão alimentar do volumoso 32,42 a 43,83% menor que a observada no grupo controle e naquele sob suplementação com fitase. A fitase, na dosagem de 205 FTU/kg de MS da dieta basal, não influenciou os parâmetros avaliados. O probiótico composto por bactérias e leveduras vivas melhorou a eficiência alimentar do volumoso e pode ser utilizado como estratégia nutricional para manutenção da condição corporal de potros durante o período seco.
The objective was to assess the effect of probiotic or phytase supplementation on dry matter intake (DMI), average daily gain (ADG) and feed conversion (FC) in 24 Mangalarga Marchador foals (16 males, 8 females), with 241.6 ± 23.2 days of age, and 216.7 ± 27.8 kg of body weight (BW). The study lasted 28 days, the first 23 days for diet and handling adaptation, and the last five days for feces collection. The basal diet consisted of Cynodon pasture and pelleted concentrate (1.2 kg/100 kg BW), as well as water and mineral salt ad libitum. Treatments groups were assigned as follows: basal diet (control); basal diet + 5 g/day of live yeast culture (10(9) CFU/g of S. cerevisiae); basal diet + 2 g/day of live bacteria (10(8) CFU/g of B. bifidum, E. faecium, L. acidophilus, L. plantarum) and yeast culture (10(5) CFU/g of S. cerevisiae); and basal diet + 1250 FTU/day of phytase. Pasture DMI was estimated with an external marker (LIPE™) associated with cecal in situ digestibility of dry matter. All foals were randomized, by replicated, using a 4 × 2 factorial, and results were compared using Student t-test, taking into consideration the effect of initial BW as covariate for the percentage DMI per BW. Among foals, DMI varied from 2.4 to 2.8% BW, with foals supplemented with live bacteria and yeast having lower DMI (total diet and forage). All animals had an ADG of 0.33 kg/day, and foals supplemented with live bacteria and yeast had FC 32.42 to 43.83% lower than foals supplemented with phytase or fed only basal diet. The phytase dose of 205 FTU/kg DM in the basal diet had no effects. Probiotic composed of live bacteria and yeast culture improved feed efficiency of forage and can be used as a nutritional strategy to maintain body condition in foals during the dry season.