Foram avaliadas estratégias de manejo de plantas daninhas sobre a produção de melancia, nos sistemas de plantio direto e convencional, em cultivo sucessivo ao meloeiro. O experimento foi conduzido em blocos casualisados com quatro repetições, no esquema de parcelas subdivididas. Nas parcelas foram avaliados dois sistemas de plantio (direto e convencional) e, nas sub-parcelas, nove sistemas de manejo de plantas daninhas [cobertura com filme de polietileno; com capinas aos 14 dias após o transplantio (DAT); aos 14 e 28 DAT; 14 e 42 DAT; aos 14, 28 e 42 DAT; aos 28 DAT; aos 28 e 42 DAT; aos 42 DAT e testemunha sem capinas]. Antes da implantação do experimento, a área foi cultivada com meloeiro nos respectivos sistemas de plantio, tendo-se reutilizado a palhada nos tratamentos com sistema de plantio direto e o filme de polietileno nos tratamentos com uso desse material nos dois sistemas de cultivo. Aos 14, 28 e 42 DAT e por ocasião da colheita da melancia (80 DAT), foram realizadas avaliações de densidade e massa seca de plantas daninhas. Para a melancia, foram avaliados o número de frutos comercializáveis por planta; número total de frutos por planta; massa média de frutos comercializáveis por planta; massa média de frutos (totais) por planta; produtividade comercializável e total. O sistema de plantio direto induziu redução da densidade e da massa seca das plantas daninhas, com necessidade de realização de uma única capina entre 28 e 42 DAT, enquanto que no plantio convencional foram necessárias duas capinas, aos 14 e 28 DAT. Quando a cultura conviveu com as plantas daninhas durante todo o ciclo, houve redução de 100 e 35,7% na produtividade de frutos comercializáveis para os sistemas de plantio convencional e direto, respectivamente. O sistema de plantio direto e o filme de polietileno no plantio convencional permitem a realização do cultivo da melancia em sucessão ao meloeiro, reduzindo a interferência de plantas daninhas e proporcionando produtividade satisfatória.
We evaluated strategies for weed management on the production of watermelon in no-tillage and conventional systems, in successive cultivation to the melon crop. The research was carried out in split plots, distributed in the experimental design of randomized blocks. Two cropping systems were evaluated in the plots (no-tillage and conventional tillage) and in the sub-plots were evaluated nine strategies of weed management [covered with polyethylene film, with weeding at 14 days after transplanting (DAT); 14 and 28 DAT, 14 and 42 DAT; 14, 28 and 42 DAT; 28 DAT, 28 and 42 DAT; 42 DAT and control without weeding]. Before the implantation of the experiment, the area was cultivated with melon in the respective cropping systems, the straw mulch being used again in the treatments with no-tillage system, as well as polyethylene film in the treatments with use of this material in two cropping systems. At 14, 28 and 42 DAT and at harvest of watermelon (80 DAT), were assessed the density and dry mass of weeds. The weeds were cut at ground level, separated by species, counted and put into oven with forced air at 65°C until constant weight to determine dry mass. From the watermelon crop were evaluated the number of marketable fruits, total number of fruits, average mass of marketable fruits per plant and average fruit mass (total) per plant and marketable and total yield. The no-tillage system reduced the density and dry mass of weeds, requiring only one weeding between 14 and 42 DAT, whereas in the conventional tillage system two weedings were needed, at 14 and 28 DAT. When the crop was maintained without weeding throughout the cycle, there was a reduction of 100 and 35.7% in marketable fruit yields in conventional and no-tillage systems, respectively. The no-tillage and polyethylene film in conventional tillage system enabled the cultivation of watermelon in succession to the melon crop, reducing weed interference and providing satisfactory productivity.