Em um universo de mais de 70 realizadores audiovisuais identificados em um mapeamento que buscou catalogar a produção de documentários no Rio Grande do Sul entre os anos de 1995 e 2010, foram selecionados 11 documentaristas para que, a partir de entrevistas semi-estruturadas, pudéssemos compreender quem são e o que pensam sobre a produção, distribuição e exibição do documentário no Brasil. A maioria dos realizadores entrevistados têm formação em cursos de Jornalismo em universidades públicas e particulares do Rio Grande do Sul, onde conheceram e se envolveram com o cinema e o audiovisual. É consenso entre os realizadores que a escassez de recursos para a produção é ainda um complicador para o desenvolvimento do gênero no Estado e no Brasil, porém, reconhecem que a dependência às leis de incentivos fiscais não é saudável para uma produção que se pretende independente, como é o caso do documentário.
Between the years 1995 and 2010 it was conducted a mapping that identified at least 70 audiovisual producers of documentaries in the state of Rio Grande do Sul Among these, 11 filmmakers were interviewed in order to understand who they are and what they think about the production, distribution and screening of the documentary in Brazil. The semi-structured method was used to conduct the interviews that allowed to realize that most of the directors has a background in journalism courses at public and private universities of Rio Grande do Sul, where they became familiar with the language of cinema and audiovisual. The consensus among the filmmakers is that the dearth of resources for production remains a complicating factor for the development of this kind of movie both in the state, as in Brazil. They recognize, however, that the dependence of tax incentive laws is not healthy for a production that aims to be independent, as is the case of the documentary.
En el conjunto de más de 70 cineastas audiovisuales identificados en una cartografía que tuvo por finalidad catalogar la producción de documentales en el estado brasileño del Rio Grande do Sul entre los años 1995 y 2010, han sido seleccionados 11 documentalistas para que, por medio de entrevistas semiestructuradas, pudiéramos entender quiénes son y qué piensan sobre la producción, distribución y exhibición de películas documentales en Brasil. La mayoría de los cineastas son periodistas egresos de universidades públicas y particulares del Rio Grande do Sul, donde han conocido la práctica de cine y se han involucrado con la producción audiovisual. Es consenso entre los cineastas que la escasez de fomentos para la producción todavía es un obstáculo para el desarrollo del género en el estado y en Brasil, sin embargo reconocen que la dependencia de los subsidios obtenidos por medio de leyes de incentivo con recursos fiscales no es positivo para un producto cinematográfico que aspira la independencia.