Resumen: No existe cosa tal como una ciencia de la muerte, sin embargo si existe una ciencia de la vida, por suerte. La muerte no se trata de un asunto de ciencia sino de una experiencia, y experiencias de muerte abundan en la literatura. De hecho, la experiencia se cuenta no tanto en un tono científico sino más bien como una narrativa. Dentro del marco de la bioética, la muerte se aborda de una manera más cercana, particularmente en los que se conocen como dilemas del fin de la vida, por ejemplo, el cuidado paliativo, una arena muy sensible, si es que la hay. Este artículo discute sobre la interacción o el diálogo entre la muerte y la ciencia de la complejidad. Afirma que el conocimiento de la muerte en verdad es el conocimiento de la vida y da tres argumentos que llevan a esta afirmación central. El primer argumento es muy cercano a un tipo de heurística por conocer acerca de la muerte, mientras que el segundo expone el reto de conocer la muerte. El tercero consiste en una revaluación de la muerte dentro de un amplio marco cultural o civilizador. Por último, se esbozan algunas conclusiones abiertas.
Abstract: There is no such thing as a science of death, although there is a science of life, as it happens. Death is not so much the subject matter of science but an experience, and death experiences we find abundantly in the literature. Now, experience is told not so much in a scientific tenure but as a narrative. Within the framework of bioethics, death comes closer, particularly what is usually known as end-of-life dilemmas, i.e., palliative care, a most sensitive arena, if there is any at all. This paper argues about the interplay or dialogue between death and complexity science. It claims that the knowledge of death is truly the knowledge of life and provides three arguments that lead to the central claim. The first argument is very much close to a kind of heuristic for knowing about death, while the second shows the challenge of knowing death. The third one consists of a reappraisal of death within an extensive cultural or civilizing framework. Lastly, some open-ended conclusions are drawn.
Resumo: Não existe uma ciência da morte como tal, contudo sim existe uma ciência da vida. A morte não se trata de um assunto de ciência, mas sim de uma experiência, e experiências de morte abundam na literatura. De fato, a experiência se conta não tanto em um tom científico, mas sim como uma narrativa. No âmbito da bioética, a morte é abordada de uma maneira mais íntima, particularmente no que se conhece como “dilemas do fim da vida”, por exemplo, no cuidado paliativo, uma arena muito sensível, sim é que a há. Neste artigo, discute-se sobre a interação ou o diálogo entre a morte e a ciência da complexidade. Afirma-se que o conhecimento da morte em verdade é o conhecimento da vida e são apresentados três argumentos que levam a essa afirmação central. O primeiro argumento é muito próximo de um tipo de heurística por conhecer sobre a morte, enquanto o segundo expõe o desafio de conhecer a morte. O terceiro consiste em uma reavaliação da morte dentro de um amplo referencial cultural ou civilizador. Por último, são esboçadas algumas conclusões abertas.