Abstract: The feminine psyche conceived from the biotypological version of eugenics, of high impact in Argentina since the 1930s, recognizes a significant influence of the theories of two renowned European endocrinologists, the Italian Nicola Pende and the Spanish Gregorio Marañón. Starting from succinctly recovering the local reception of their theses, this work sustains that this look, endowed with claims of scientificity, strengthened already existing prejudices regarding the differences between men and women, a place from which it was intended to legitimize, by the way, traditional gender roles, establishing women as wife and mother.

Resumen: La psiquis femenina concebida desde la versión biotipológica de la eugenesia, de alto impacto en la Argentina desde la década de 1930, reconoce significativa influencia de teorías de dos reconocidos endocrinólogos europeos, el italiano Nicola Pende y el español Gregorio Marañón. A partir de recuperar sucintamente la recepción local de sus tesis, este trabajo sostiene que esa mirada, dotada de pretensiones de cientificidad, afianzó prejuicios ya existentes respecto a las diferencias entre varones y mujeres, lugar desde donde se pretendió legitimar, dicho sea de paso, los tradicionales roles de género, afincando a la mujer como esposa y madre.

Resumo: A psique feminina concebida a partir da versão biotipológica da eugenia, de grande impacto na Argentina desde a década de 1930, reconhece uma significativa influência das teorias de dois renomados endocrinologistas europeus, o italiano Nicola Pende e o espanhol Gregorio Marañón. Partindo de resgatar sucintamente a recepção local de suas teses, este trabalho sustenta que esse olhar, dotado de pretensões de cientificidade, fortaleceu preconceitos já existentes quanto às diferenças entre homens e mulheres, lugar a partir do qual se pretendia legitimar, aliás, papéis tradicionais de gênero, estabelecendo às mulheres os de esposa e mãe.

Abstract Inscribed in the field of the history of sexuality, this article approaches the post Second World War Argentinian eugenic criticism about the traditional practices of seduction, such as the “flirteo”, “piropo” and “levante”. Finding its main theoretical support in a sexual morality based on the imperative of sexuality (only) for reproduction, as it was promoted by the most accepted variant of the Galtonian discipline in Argentina, the eugenic critic on these practices considers them as indicators of moral aptitudes of future spouses. Recognizing the need for an approach of this eugenic ideas from a longue durée historical perspective, the article focuses on the proposal for the normalization of seduction strategies promoted by local late-eugenics, comprised in the period 1945-1980.

Resumen El trabajo, inscripto en el campo de la historia de la sexualidad, aporta una mirada tendiente a deconstruir ciertas apropiaciones biopolíticas del piropo y el flirt en la Argentina. Para ello, indaga un plexo de discursos provenientes del establishment eugenésico caracterizados por pretensiones normalizadoras de la seducción; hallando su principal sustento teórico en el control de la moral sexual impulsado por la vertiente de la disciplina galtoniana más aceptada en ese país sudamericano, que, desde el imperativo de sexualidad (solo) para la reproducción, consideraría al piropo y al flirt como indicadores de las aptitudes morales de los futuros contrayentes. Más allá de advertir la necesidad de que un enfoque de este tipo sea formulado desde la larga duración, el texto focaliza en la propuesta de normalización de esas dos estrategias de seducción impulsada por el tardo-eugenismo local, comprendido en el período 1945-1980.

Resumo Inscrito no campo da história da sexualidade, este artigo aborda a crítica eugênica argentina pós-Segunda Guerra Mundial sobre as práticas tradicionais de sedução, como o “flirteo”, o “piropo” e o “levante”. Encontrando seu principal suporte teórico em uma moralidade sexual baseada no imperativo da sexualidade (apenas) para a reprodução, como foi promovido pela variante mais aceita da disciplina galtoniana na Argentina, a crítica eugênica sobre essas práticas as considera como indicadores das aptidões morais dos futuros cônjuges. Reconhecendo a necessidade de uma abordagem dessas ideias eugênicas a partir de uma perspectiva histórica de longa duração, o artigo se concentra na proposta de normalização das estratégias de sedução promovidas pela eugenia tardia local, compreendida no período de 1945-1980.

Resumen El objetivo de este artículo consiste en deconstruir ciertos imperativos heteronormativos consolidados en Argentina durante el siglo XX alrededor de dos enfermedades de transmisión sexual. La estrategia metodológica fundamental utilizada se concentra en el análisis discursivo y contextual de los dispositivos legislativos instaurados en este país para hacer frente a dos enfermedades de transmisión sexual que, si bien compartieron la centuria, su emergencia y purulencia estuvieron distanciadas en el tiempo de aparición: la sífilis y el SIDA. Al respecto, el texto se enfoca sobre las discursividades jurídico-políticas organizadas en torno a ellas con el propósito de echar luz sobre la funcionalidad de la normativa sanitaria de ambas en los mandatos de sexualidad dominantes. Y, de la misma manera, exhuma el rol imputado a las disidencias reforzadoras -según la ortodoxia- del esquema de normalidad/anormalidad sexual. En definitiva, desde una perspectiva que involucra gran parte del siglo XX, el presente artículo explora el enfoque biopolítico sobre el cual se sustentó la regulación en Argentina, hacia la década de 1930, de las enfermedades venéreas -emblema, por entonces, de la heterosexualidad- con la sífilis en un lugar protagónico; y, en los años de 1990 del SIDA, asociado inicialmente a la homosexualidad.

Abstract The goal of this article is to deconstruct some heteronormative imperatives which were consolidated in Argentina during the 20th century. The fundamental methodological strategy used focuses on discursive and contextual analysis of the legislative mechanisms established in this country to deal with two sexually transmitted diseases that, although they shared the century, had an emergence and purulence which were distant in time: syphilis and AIDS. In this regard, the text focuses on the legal-political discursivities organized around them to shed light on the functionality of the health regulations of both to the dominant sexuality mandates. And, in the same way, exhumes the role attributed to dissent reinforcing -according to orthodoxy- the sexual normality/abnormality scheme. In short, from a perspective that involves much of the twentieth century, this article explores the biopolitical approach on which the regulation was sustained, by the 1930s, of venereal diseases -then an emblem of heterosexuality- with syphilis in a leading position; and, in the 90s of AIDS, initially associated with homosexuality.

Resumo O objetivo deste trabalho é desconstruir certos imperativos heteronormativos consolidados na Argentina do século XX. A estratégia metodológica fundamental centra-se na análise discursiva e contextual dos dispositivos legislativos instituídos nesse país para tratar de duas doenças sexualmente transmissíveis que, embora partilhassem o século, o seu surgimento e purulência as separaram no tempo: a sífilis e a AIDS. Nesse sentido, o texto enfoca as discursividades jurídico-políticas organizadas em torno delas, a fim de lançar luz sobre a funcionalidade das regulações sanitárias de ambos aos mandatos dominantes da sexualidade. E, da mesma forma, exuma o papel atribuído aos dissidentes reforçando -segundo a ortodoxia- o esquema da normalidade / anormalidade sexual. Em suma, em uma perspectiva que envolve grande parte do século XX, este artigo explora a abordagem biopolítica em que a regulamentação, por volta dos anos 1930, das doenças venéreas -emblema, na época, da heterossexualidade- se baseava na sífilis em um lugar de liderança; e, na década de 1990, a AIDS, inicialmente associada à homossexualidade.

RESUMO A segurança e a eficácia do rituximabe em pacientes com comprometimento renal não foram estabelecidas, e o mesmo ocorre com os efeitos da hemodiálise nos níveis séricos de rituximabe. Atualmente, apenas alguns relatos de caso avaliaram o nível sérico de rituximabe antes e após a diálise. Não foram até aqui publicados dados relativos ao uso de rituximabe em pacientes sob terapia de substituição renal contínua. Os autores apresentam um caso referente a uma mulher com 59 anos de idade atendida com quadro de tetraparesia paraneoplásica. Ela foi admitida no serviço de medicina intensiva devido a hemorragia alveolar com insuficiência respiratória e lesão renal aguda, que necessitou da utilização de terapia de substituição renal contínua. Após os procedimentos diagnósticos, estabeleceu-se o diagnóstico de linfoma linfoplasmocítico. Deu-se início ao tratamento com rituximabe e ciclofosfamida. Os níveis de rituximabe foram determinados no soro e no dialisato. Não se encontrou qualquer nível de rituximabe no dialisato. A paciente faleceu após 2 meses no serviço de medicina intensiva por pneumonia nosocomial causada por Pseudomonas aeruginosa resistente a múltiplos fármacos.

ABSTRACT Rituximab safety and efficacy in patients with renal impairment have not been established, nor have the effects of hemodialysis on serum rituximab level. There are only a few published case reports assessing serum rituximab level pre- and postdialysis. No data have been published regarding the usage of rituximab in patients with continuous renal replacement therapy. The authors present a case of a 59-year-old female patient who presented with paraneoplastic tetraparesis. She was admitted to the intensive care unit due to alveolar hemorrhage with respiratory failure and acute kidney injury requiring continuous renal replacement therapy. After a diagnostic workup, the diagnosis of lymphoplasmacytic lymphoma was established. Therapy with rituximab and cyclophosphamide was started. Rituximab levels were determined in serum and dialysate. No rituximab was found in the dialysate. The patient died after 2 months in the intensive care unit from nosocomial pneumonia due to multidrug-resistant Pseudomonas aeruginosa.

Abstract This article seeks to outline the main features of the stereotype of family promoted by the emblematic institution of the Argentine eugenics movement, the Argentine Eugenics Society (Sociedad Argentina de Eugenesia), an organization founded in 1945 that remained active in the country until the 1970s. It explores the conduct expected both of the man/husband and of the woman/wife, and shows the principal behaviors required to constitute the ideal family, the outlines of which were based on set of sexual moral with an eminently religious bias.

Resumen Este artículo se ocupa de delinear las características principales del estereotipo de familia promovido por la institución emblemática del eugenismo argentino, la Sociedad Argentina de Eugenesia, organización que, nacida en 1945, pervivió en el país hasta la década de 1970. Se exploran aquí las conductas esperables tanto del hombre/marido como de la mujer/esposa; develándose los principales comportamientos requeridos para constituir esa familia ideal, organizada en torno a patrones sustentados en una pretendida moral sexual de sesgo eminentemente confesional.

Abstract This paper approaches the Latin-Eugenic variant, particularly, in the aspect developed in Argentina during the 20th Century. That aspect was characterized by a "dissimulated coercion". That Eugenics was based in the control of reproduction though mechanisms supported by Catholic Church and accepted by Liberal elites, which consisted in the disciplining sexuality that rejected sterilizing practices but strengthened, instead, moralizing pro-fascistic strategies; considering them as the best decision to get healthy progeny. Then, we will analyse here the permeability of that Eugenics in the academic world, and its survival after Holocaust behind the consolidation of High Studies of Eugenics, which had its legitimacy from the national State, at the same time of Argentina's involvement in the Cold War. In this way, the particularities of the creation process of social recognition of the degree of Graduate in Eugenics (and its professional authorization) have integrated a singular plot of ideologies and politic disputes that this work expects to show.

Resumen Este trabajo aborda un aspecto de la variante eugénica latina que se desarrolló en Argentina durante gran parte del siglo XX, caracterizándose por el ejercicio de una coerción disimulada. Ella se sustentó principalmente en el control de la reproducción a través de mecanismos prescriptos por la Iglesia Católica y aceptados por elites liberales, consistentes en un disciplinamiento de la sexualidad que descartó las prácticas esterilizadoras fortaleciendo, en cambio, estrategias moralizadoras de raigambre filofascista en la convicción de que éstas serían el mejor reaseguro para conseguir una prole sana. Se analiza aquí la permeabilidad de esa Eugenesia en el ámbito académico, aún bastante después del Holocausto a través de la consolidación de estudios universitarios de Eugenesia legitimados por el Estado nacional, en coincidencia con el involucramiento de Argentina en la Guerra Fría. Así, las particularidades del proceso de construcción del reconocimiento social del título universitario de "eugenista" y las habilitaciones profesionales para su desempeño, integran una trama singular de ideologías y disputas políticas que aquí se buscan desentrañar.

This paper explores the medical-legal discourse around female prostitution that was articulated in Buenos Aires during the first decades of the 20th century. It focuses on the use of different ideological resources and on the policies and laws that were introduced to gain control over the sex trade and describes parallelisms between prostitution, disease and crime. In fact, the capital of Argentina was internationally known as a centre of prostitution and white slave trafficking, and Jewish participation in these activities allowed the consolidation of xenophobic theories. Medicine and law, among other disciplines, made important inputs into a simplified approach to this problem.

El presente trabajo explora el discurso médico-legal construido en Buenos Aires durante las primeras décadas del siglo XX en torno a la prostitución femenina. A partir de los significativos paralelismos entablados por entonces entre cuerpos prostituidos, enfermedad y delito, se ahonda sobre los diversos recursos ideológicos que sustentaron las, a veces disímiles, políticas articuladas en pos del control del comercio sexual, haciendo particular hincapié en el análisis de la estigmatización sociocultural y, en consecuencia, también jurídica, de las mujeres "de mala vida" de la cual, claro está, quedaban empero exentos los hombres que utilizaban sus servicios. En este orden, cabe recordar que la emblemática capital de Argentina se había constituido ya hacia fines del siglo XIX en un polo de trata de blancas con reconocimiento internacional. Sobre esta circunstancia, evidentemente cierta, se estructuraron planteos xenófobos vinculados a la participación judía en las organizaciones de proxenetas que resultaron funcionales al fortalecimiento de actitudes hostiles hacia lo "diverso"; y donde la medicina y el derecho aportaron insumos fundamentales para un enfoque hipersimplificado de la compleja problemática de la servidumbre sexual.