Abstract The present article raises questions on the growing number of swing installations in cities around the world, especially in Europe and the US, since 2000. These swings are ephemeral, experimental installations, which aim at appropriating public spaces in a playful, innovative manner. The installations are proposed by different stakeholders, such as artists, architects, designers and advertising agencies, and have arisen from spontaneous, individual initiatives, such as those of governments or large private enterprises. Thus, the ludic “swing” device leaves children’s playgrounds and is “resignified” pluralistically through practices such as art, urban marketing, or through publicity campaigns. It becomes an appropriate urban element in response to certain values, wishes and needs of our current world. Each installation presents different ways of thinking and acting in public spaces, shapes that go beyond the conventional logic of development in contemporary cities.
Resumo Este artigo se interroga sobre o número crescente de instalações de balanços em cidades ao redor do mundo a partir dos anos 2000, especialmente na Europa e na América. Esses balanços são instalações efêmeras, experimentais, que visam à apropriação de espaços públicos de forma lúdica e inovadora. Tais instalações são propostas por diferentes agentes, como artistas, arquitetos, designers e publicitários. Elas partem tanto de iniciativas espontâneas, individuais, como do Poder Público ou, ainda, de grandes empresas privadas. Desse modo, o dispositivo lúdico “balanço” sai dos parques infantis, sendo ressignificado, de maneira plural, por práticas de arte, marketing urbano ou por campanhas de comunicação. Ele se torna um elemento urbano apropriado para responder a certos valores, desejos e necessidades do mundo atual. Cada instalação apresenta diferentes formas de pensar e agir nos espaços públicos que fogem da lógica convencional de produção das cidades contemporâneas.