Abstract: In this paper, I seek to confront what I perceive as certain positivist frames of interpretation that are naturalized in contemporary queer theory, in which classical dispositions of the formal, affective and methodological subject/object relation are reproduced and in the process I hope to problematize what we may describe as the mechanisms of epistemic and political objectification present in some recent queer theory. In contrast, through readings of feminist theoretical contributions (especially those of the last few decades of the 20th century), I attempt to trace a theoretical counter-narrative, another epistemic trajectory, which values precisely the mutual implication between subjectivity and objectivity, enabling another way of conceptualizing possible queer critical practices, ones which are embodied and made possible through the signifying, subjective body.
Resumo: Neste artigo procuro confrontar o que percepciono enquanto certos enquadramentos positivistas naturalizados na teoria queer contemporânea, em que se reproduzem disposições clássicas da relação formal, afectiva e metodológica sujeito/objecto, desejando, no processo, problematizar o que podemos descrever como os mecanismos de objectificação epistémica e política patente em alguma teoria queer recente. Em contraste, e por via da leitura de contribuições teóricas feministas (especialmente das últimas décadas do século XX), procuro traçar uma contra-narrativa teórica, uma outra trajectória epistémica, que valorize precisamente a mútua implicação entre subjetividade e objetividade, potencializando outra conceitualização de possíveis práticas críticas queer, encarnadas e operacionalizadas por via do corpo sujetivo significante.