Um sistema de análise é proposto para analisar a percepção de movimento em profundidade produzido pelos padrões de movimento proximais simples de dois a quatro pontos. Este sistema de análise inclui estrutura de input, coerções do sistema perceptual, e um mecanismo de escalonamento de profundidade. O input consiste em estimulação relacional descrita por duas dimensões proximais, orientação e separação, que podem mudar ou manter-se constantes ao longo do curso de um padrão de movimento. Combinações de mudança e não-mudança nestas dimensões gera quatro padrões básicos de estimulação proximal: paralela, circular, perspectiva, e paralaxe. Estes padrões primários iniciam mecanismos de processamento automáticos - uma coerção de unidade que trata pares de pontos como conectados e uma coerção de rigidez que trata a conexão como rígida. Quando estas coerções são ativadas pelos padrões de perspectiva ou de paralaxe, a conexão rígida entre os pontos também aparenta mover-se em profundidade. Um mecanismo de escalonamento governa o grau em que os objetos movem-se em profundidade de modo a manter a rigidez percebida. Embora este sistema de análise seja suficiente para explicar as percepções produzidas por padrões de movimento de três e quatro pontos na maioria dos casos, alguns padrões requerem fatores configuracionais adicionais para complementar o sistema de análise. No entanto, as qualidades perceptuais como encolhimento, esticamento, entortamento e dobramento, emergem a partir da aplicação das mesmas coerções de processamento e dos fatores de escalonamento de profundidade que produzem a percepção de objetos rígidos movendo-se em profundidade.
A framework is proposed for analyzing the perception of motion in depth produced by simple proximal motion patterns of two to four points. The framework includes input structure, perceptual system constraints, and a depth scaling mechanism. The input is relational stimulation described by two proximal dimensions, orientation and separation, that can change or remain constant over the course of a motion pattern. Combinations of change or no-change in these dimensions yield four basic patterns of proximal stimulation: parallel, circular, perspective, and parallax. These primary patterns initiate automatic processing mechanisms - a unity constraint that treats pairs of points as connected and a rigidity constraint that treats the connection as rigid. When the constraints are activated by perspective or parallax patterns, the rigid connection between the points also appears to move in depth. A scaling mechanism governs the degree to which the objects move in depth in order to maintain the perceived rigidity. Although this framework is sufficient to explain perceptions produced by three- and four-point motion patterns in most cases, some patterns require additional configurational factors to supplement the framework. Nevertheless, perceptual qualities such as shrinking, stretching, bending, and folding emerge from the application of the same processing constraints and depth scaling factors as those that produce the perception of rigid objects moving in depth.