Resumo: O cyberbullying é uma agressão virtual entre pares cuja prevalência varia entre 10% e 40%, segundo estudos desenvolvidos em diferentes países. Grande parte da bibliografia académica sobre esta agressão tende a individualizar e a medicalizar as causas da violência, deixando de contemplar o contexto no qual se dá e os sentidos que adquire para quem a exerce. Este trabalho tem como objetivo conhecer as crenças, valores e práticas que os adolescentes mobilizam ao desempenhar os papéis envolvidos no cyberbullying. Foi realizada uma meta-etnografia cujo propósito era produzir uma síntese de pesquisas qualitativas a partir da interpretação teórica dos seus achados fundamentais. O corpus analisado era composto por 33 artigos selecionados nas bases de bibliografia científica BVS, PubMed, SciELO e Scopus. Os resultados descrevem as expressões do cyberbullying, os motivos que o desencadeiam e as vivências de adolescentes agressores, agredidos e observadores. Tomando como referência teórica o interacionismo simbólico, consideramos que o cyberbullying é uma expressão singular da sociabilidade virtual. Argumentamos que é uma prática relacionada com processos de construção da identidade a partir de mecanismos de identificação e oposição com pares, por meio dos quais também reproduzem e disputam posições de reconhecimento na sua sociabilidade. Neste processo, através do cyberbullying são sancionados comportamentos que infringem uma ordem simbólica dominante sobre o dever ser e estar adolescente.

Abstract: Cyberbullying is a form of online aggression between peers, the prevalence of which varies from 10% to 40% according to studies in different countries. A large share of the scientific literature on cyberbullying tends to individualize and medicalize the causes of the violence, without understanding the context in which it takes place or the meanings it acquires for those who practice it. The study aims to understand the beliefs, values, and practices that adolescents mobilize in performing the roles involved in cyberbullying. The study was conducted as a meta-ethnography, aimed at producing a synthesis of qualitative studies based on the theoretical interpretation of their basic findings. The study’s corpus consisted of 33 articles selected from the BVS, PubMed, SciELO, and Scopus databases. The results include a description of expressions of cyberbullying, motivations, and adolescents’ experiences as victims, perpetrators, and bystanders. With symbolic interactionism as the theoretical reference, we found that cyberbullying is a unique expression of online sociability. We contend that its practice is associated with identity-building processes, based on mechanisms of peer identification and opposition by which the participants also reproduce and compete for positions of recognition in their sociability. In this process, cyberbullying sanctions behaviors that transgress a dominant symbolic order for adolescence.

Resumen: El ciberbullying es una agresión virtual entre pares, cuya prevalencia varía entre el 10% y el 40%, según estudios realizados en diferentes países. Gran parte de la bibliografía académica sobre esta agresión tiende a individualizar y medicalizar las causas de la violencia, sin comprender el contexto en el que se desarrolla y los sentidos que adquieren para quienes la ejercen. El objetivo de este trabajo es conocer cuáles son las creencias, valores y prácticas que los adolescentes movilizan en el desempeño de los roles involucrados en las prácticas de ciberbullying. Para llevarlo a cabo se realizó una meta-etnografía, cuyo propósito es producir una síntesis de investigaciones cualitativas, a partir de la interpretación teórica de sus hallazgos fundamentales. El corpus analizado se conformó con 33 artículos seleccionados en las bases de bibliografía científica BVS, PubMed, SciELO y Scopus. En los resultados se describen las expresiones de ciberbullying, los motivos desencadenantes, y las experiencias de adolescentes como personas agresoras, agredidas y observadoras. Tomando como referencia teórica el interaccionismo simbólico, consideramos que el ciberbullying es una expresión singular de la sociabilidad virtual. Se sostiene que es una práctica vinculada con procesos de construcción de identidad, a partir de mecanismos de identificación y oposición con pares, por los cuales también se reproducen y disputan posiciones de reconocimiento en su sociabilidad. En ese proceso, a través del cyberbullying ise sancionan comportamientos que transgreden un orden simbólico dominante sobre el deber ser y estar adolescente.

Resumo: O cyberbullying é uma agressão virtual entre pares cuja prevalência varia entre 10% e 40%, segundo estudos desenvolvidos em diferentes países. Grande parte da bibliografia académica sobre esta agressão tende a individualizar e a medicalizar as causas da violência, deixando de contemplar o contexto no qual se dá e os sentidos que adquire para quem a exerce. Este trabalho tem como objetivo conhecer as crenças, valores e práticas que os adolescentes mobilizam ao desempenhar os papéis envolvidos no cyberbullying. Foi realizada uma meta-etnografia cujo propósito era produzir uma síntese de pesquisas qualitativas a partir da interpretação teórica dos seus achados fundamentais. O corpus analisado era composto por 33 artigos selecionados nas bases de bibliografia científica BVS, PubMed, SciELO e Scopus. Os resultados descrevem as expressões do cyberbullying, os motivos que o desencadeiam e as vivências de adolescentes agressores, agredidos e observadores. Tomando como referência teórica o interacionismo simbólico, consideramos que o cyberbullying é uma expressão singular da sociabilidade virtual. Argumentamos que é uma prática relacionada com processos de construção da identidade a partir de mecanismos de identificação e oposição com pares, por meio dos quais também reproduzem e disputam posições de reconhecimento na sua sociabilidade. Neste processo, através do cyberbullying são sancionados comportamentos que infringem uma ordem simbólica dominante sobre o dever ser e estar adolescente.

Abstract: Cyberbullying is a form of online aggression between peers, the prevalence of which varies from 10% to 40% according to studies in different countries. A large share of the scientific literature on cyberbullying tends to individualize and medicalize the causes of the violence, without understanding the context in which it takes place or the meanings it acquires for those who practice it. The study aims to understand the beliefs, values, and practices that adolescents mobilize in performing the roles involved in cyberbullying. The study was conducted as a meta-ethnography, aimed at producing a synthesis of qualitative studies based on the theoretical interpretation of their basic findings. The study’s corpus consisted of 33 articles selected from the BVS, PubMed, SciELO, and Scopus databases. The results include a description of expressions of cyberbullying, motivations, and adolescents’ experiences as victims, perpetrators, and bystanders. With symbolic interactionism as the theoretical reference, we found that cyberbullying is a unique expression of online sociability. We contend that its practice is associated with identity-building processes, based on mechanisms of peer identification and opposition by which the participants also reproduce and compete for positions of recognition in their sociability. In this process, cyberbullying sanctions behaviors that transgress a dominant symbolic order for adolescence.

Resumen: El ciberbullying es una agresión virtual entre pares, cuya prevalencia varía entre el 10% y el 40%, según estudios realizados en diferentes países. Gran parte de la bibliografía académica sobre esta agresión tiende a individualizar y medicalizar las causas de la violencia, sin comprender el contexto en el que se desarrolla y los sentidos que adquieren para quienes la ejercen. El objetivo de este trabajo es conocer cuáles son las creencias, valores y prácticas que los adolescentes movilizan en el desempeño de los roles involucrados en las prácticas de ciberbullying. Para llevarlo a cabo se realizó una meta-etnografía, cuyo propósito es producir una síntesis de investigaciones cualitativas, a partir de la interpretación teórica de sus hallazgos fundamentales. El corpus analizado se conformó con 33 artículos seleccionados en las bases de bibliografía científica BVS, PubMed, SciELO y Scopus. En los resultados se describen las expresiones de ciberbullying, los motivos desencadenantes, y las experiencias de adolescentes como personas agresoras, agredidas y observadoras. Tomando como referencia teórica el interaccionismo simbólico, consideramos que el ciberbullying es una expresión singular de la sociabilidad virtual. Se sostiene que es una práctica vinculada con procesos de construcción de identidad, a partir de mecanismos de identificación y oposición con pares, por los cuales también se reproducen y disputan posiciones de reconocimiento en su sociabilidad. En ese proceso, a través del cyberbullying ise sancionan comportamientos que transgreden un orden simbólico dominante sobre el deber ser y estar adolescente.

Este trabalho visa identificar trajetórias que contribuem para o fato de jovens de setores populares serem vítimas de homicídio. Trataremos de mortes que ocorram entre pessoas que possuem vínculo anterior ao evento e que não têm motivação para cometer roubo ou outro crime. O texto documenta e analisa a trajetória de uma jovem vítima desse tipo de homicídio em uma perspectiva qualitativa. O trabalho de campo ocorreu entre 2011 e 2017 em bairros populares de municípios da periferia da província de Buenos Aires, Argentina. Argumentamos que há um processo coletivo ao longo da trajetória que aumenta a vulnerabilidade dos jovens às agressões letais. Em sua composição, destacamos eventos-chave que restringem as possibilidades do agenciamento para as vítimas e as conduzem a uma zona de fragilidade à morte no contexto da sociabilidade local.

This article aims to identify trajectories that contribute to the fact that young people from popular sectors are victims of homicide. We will deal with deaths that occur between people who have links prior to the event and who are not motivated to commit a robbery or other crime. The text documents and analyzes the trajectory of a young victim of this type of homicide from a qualitative perspective. The field work took place between 2011 and 2017 in popular neighborhoods of the suburbs of the province of Buenos Aires, Argentina. We maintain that there is a collective process along the trajectory that exacerbates the youth’s vulnerability to lethal aggression. In its composition, we highlight key events that restrict the agency’s possibilities for victims and lead them to a zone of fragility to death in the context of local sociability.

Este trabajo se propone identificar trayectorias que contribuyen a que jóvenes de sectores populares sean víctimas de un homicidio. Nos ocuparemos de muertes producidas entre personas que mantienen vínculos previos al hecho y que no tienen como motivación cometer un robo u otro delito. El texto documenta y analiza la trayectoria de un joven víctima de este tipo de homicidio desde una perspectiva cualitativa. El trabajo de campo se produjo entre 2011 y 2017 en barrios populares de municipios del conurbano de la provincia de Buenos Aires, Argentina. Sostenemos que en la trayectoria existe un proceso colectivo que agudiza la vulnerabilidad del joven a la agresión letal. En su composición, destacamos acontecimientos clave que restringen las posibilidades de agencia de las víctimas y la conducen a una zona de fragilidad a la muerte en el contexto de la sociabilidad local.

Este trabalho visa identificar trajetórias que contribuem para o fato de jovens de setores populares serem vítimas de homicídio. Trataremos de mortes que ocorram entre pessoas que possuem vínculo anterior ao evento e que não têm motivação para cometer roubo ou outro crime. O texto documenta e analisa a trajetória de uma jovem vítima desse tipo de homicídio em uma perspectiva qualitativa. O trabalho de campo ocorreu entre 2011 e 2017 em bairros populares de municípios da periferia da província de Buenos Aires, Argentina. Argumentamos que há um processo coletivo ao longo da trajetória que aumenta a vulnerabilidade dos jovens às agressões letais. Em sua composição, destacamos eventos-chave que restringem as possibilidades do agenciamento para as vítimas e as conduzem a uma zona de fragilidade à morte no contexto da sociabilidade local.

Este trabajo se propone identificar trayectorias que contribuyen a que jóvenes de sectores populares sean víctimas de un homicidio. Nos ocuparemos de muertes producidas entre personas que mantienen vínculos previos al hecho y que no tienen como motivación cometer un robo u otro delito. El texto documenta y analiza la trayectoria de un joven víctima de este tipo de homicidio desde una perspectiva cualitativa. El trabajo de campo se produjo entre 2011 y 2017 en barrios populares de municipios del conurbano de la provincia de Buenos Aires, Argentina. Sostenemos que en la trayectoria existe un proceso colectivo que agudiza la vulnerabilidad del joven a la agresión letal. En su composición, destacamos acontecimientos clave que restringen las posibilidades de agencia de las víctimas y la conducen a una zona de fragilidad a la muerte en el contexto de la sociabilidad local.

This article aims to identify trajectories that contribute to the fact that young people from popular sectors are victims of homicide. We will deal with deaths that occur between people who have links prior to the event and who are not motivated to commit a robbery or other crime. The text documents and analyzes the trajectory of a young victim of this type of homicide from a qualitative perspective. The field work took place between 2011 and 2017 in popular neighborhoods of the suburbs of the province of Buenos Aires, Argentina. We maintain that there is a collective process along the trajectory that exacerbates the youth’s vulnerability to lethal aggression. In its composition, we highlight key events that restrict the agency’s possibilities for victims and lead them to a zone of fragility to death in the context of local sociability.

The medicalization of life and its implications for the production of subjectivities are phenomena that have been highlighted by the human sciences in the study of health and disease. Nevertheless, the analysis of its local expressions has been insufficiently covered. The scope of this paper is to explore this field by an ethnographical study of the medicalization process of child malnutrition in a primary healthcare center of the city of Buenos Aires. We will describe analytically the singularities involved in the body perception and the alimentary context by health professionals and their patients. We emphasize that the criteria of perception and moral values that encourage social positions of health professionals and recipients of their actions precluded the institutionalization of a medical vision. We conclude that the process analyzed highlights the need to exceed the medicalization approaches dealing exclusively from the angle of imposition. The social history of the groups involved and ways of establishing relationships in local settings, are essential to understand the peculiarities of these processes.

La medicalización de la vida y sus implicancias en cuanto a la producción de subjetividades han sido fenómenos destacados por las ciencias humanas en el estudio de la salud y la enfermedad. Sin embargo, el análisis de sus expresiones locales permanece insuficientemente tratado. El presente trabajo tiene como propósito avanzar en esta dirección mediante el estudio etnográfico del proceso de medicalización de la desnutrición infantil en un centro sanitario de la ciudad de Buenos Aires. Abordaremos las singularidades involucradas en la percepción valorativa del cuerpo y su contexto alimentario por parte de los profesionales de la salud y los destinatarios de sus acciones terapéuticas. Destacamos que los criterios de percepción y los valores morales que animan las posiciones sociales de los profesionales del sector salud y los destinatarios de sus acciones imposibilitaron la institucionalización de la visión médica. Concluimos que el proceso analizado subraya la necesidad de exceder los enfoques que abordan la medicalización exclusivamente desde el ángulo de la imposición. La historia social de los grupos involucrados y los modos de relacionamiento que establecen en escenarios locales constituyen elementos esenciales para comprender las singularidades de estos procesos.

The medicalization of life and its implications for the production of subjectivities are phenomena that have been highlighted by the human sciences in the study of health and disease. Nevertheless, the analysis of its local expressions has been insufficiently covered. The scope of this paper is to explore this field by an ethnographical study of the medicalization process of child malnutrition in a primary healthcare center of the city of Buenos Aires. We will describe analytically the singularities involved in the body perception and the alimentary context by health professionals and their patients. We emphasize that the criteria of perception and moral values that encourage social positions of health professionals and recipients of their actions precluded the institutionalization of a medical vision. We conclude that the process analyzed highlights the need to exceed the medicalization approaches dealing exclusively from the angle of imposition. The social history of the groups involved and ways of establishing relationships in local settings, are essential to understand the peculiarities of these processes.

La medicalización de la vida y sus implicancias en cuanto a la producción de subjetividades han sido fenómenos destacados por las ciencias humanas en el estudio de la salud y la enfermedad. Sin embargo, el análisis de sus expresiones locales permanece insuficientemente tratado. El presente trabajo tiene como propósito avanzar en esta dirección mediante el estudio etnográfico del proceso de medicalización de la desnutrición infantil en un centro sanitario de la ciudad de Buenos Aires. Abordaremos las singularidades involucradas en la percepción valorativa del cuerpo y su contexto alimentario por parte de los profesionales de la salud y los destinatarios de sus acciones terapéuticas. Destacamos que los criterios de percepción y los valores morales que animan las posiciones sociales de los profesionales del sector salud y los destinatarios de sus acciones imposibilitaron la institucionalización de la visión médica. Concluimos que el proceso analizado subraya la necesidad de exceder los enfoques que abordan la medicalización exclusivamente desde el ángulo de la imposición. La historia social de los grupos involucrados y los modos de relacionamiento que establecen en escenarios locales constituyen elementos esenciales para comprender las singularidades de estos procesos.