Foi conduzido um experimento em vasos com solo com o objetivo de avaliar o crescimento e acumulação de nutrientes de plantas de taro (Colacasia esculenta) sob níveis de sombreamento artificial. O experimento foi constituído de quatro níveis de sombreamento (0, 25, 50 e 75% de restrição de luz) e nove coletas mensais, no delineamento de blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. Os níveis de sombreamento foram obtidos com uso de armações galvanizadas revestidas de sombrite. A restrição de luz não modificou a biomassa total das plantas, todavia sob 50 e 75% de restrição de luz a razão raiz:parte aérea foi menor. Nessas condições, as plantas tiveram maiores alturas, número de folhas e área foliar, mas menor taxa de assimilação líquida. A restrição de 75% de luz atrasou em 30 dias a formação de rizomas-filhos e reduziu a produção final de rizomas. A restrição de luz não afetou a acumulação de macronu-trientes, sendo o máximo acúmulo observado aos 102 dias do plantio para N, P e K, e aos 123 dias para Ca e Mg. Condições de acentuada restrição de luz induziram investimento inicial das plantas de taro na parte aérea em detrimento de raízes, com posterior atraso na formação dos órgãos de reserva levando à redução na produção de rizomas.
An experiment was carried out in pots with soil to evaluate the growth and nutrient accumulation of taro plants (Colacasia esculenta) under artificial shading levels. The experiment consisted of four levels of shading (0, 25, 50 and 75% restriction of light) and nine monthly samples in a split-plot randomized block design with four replications. Shading levels were obtained through cubic metal frames covered with nylon nets. The restriction of light did not change the total biomass of plants, but root:shoot ratio was lower under 50 and 75% light restriction. Under these conditions taro plants showed greater height, number of leaves and leaf area, but lower net assimilation rate. The 75% light restriction delayed cormels formation by 30 days and reduced the final cormels production. The light restriction did not affect the accumulation of macronutrients, and the maximal accumulation was observed at 102 days after planting for N, P and K, and 123 days for Ca and Mg. Intense light restriction induced an initial investment of taro plants in the shoot rather than roots, with subsequent delay in the formation of reserve organs leading to reduced cormels production.