Resumo O capitalismo urbano midiático atual pervade as subjetividades, extraindo os afetos vitais, vetores de criação, através de máquinas semióticas que capturam a experiência da cooperação e inoculam nas vidas a autoexigência, a autosuficiência, a autoimaginação, na urdidura do mais individual dos mundos: o mundo sem si. Tal forma de vida se torna incubadeira das patologias do ânimo, com pregnância dos afetos de insuficiência, enquanto testemunhamos a expansão incessante das redes de solidão participada. Nesta constante convocação à dispersão pelo excesso de oferta e ânsia de velocidade, a constituição de experiência é cada vez mais precária e a mesma abundância que ora incita à demanda, pode também assombrar com o tédio. Nosso projeto O corpo sem álibi, pesquisa aberta ao convivio acadêmico da Universidade Federal Fluminense em Campos dos Goytacazes, consiste em compartilhar nossos corpos, seu poder de afetar e contrair memoria, apostando no corpo cultivo da arte como dispositivo micropolítico de resistência.
Abstract The current urban media capitalism pervade the subjectivities, extracting their vital affections, vectors of creation, through semiotics machines which catch the experience of cooperation to inoculate in the lives the self-demand, self-sufficiency, self-imagination, in a ploy of the most individualistic world that ever existed: the world without self. Such way of life form becomes incubator of many pathologies of the vitality, with the experience of inadequacy, while we testified the incessant expansion of the nets of announcing solitude. In this constant demand to the dispersion owing to the excess of the offer and wish of acceleration, the constitution of experience is more and more precarious and the same abundance that now it incites to the demand, it can also astonish with the boredom. Our research The body without alibi, which is open to the academic conviviality of the Federal Fluminense University in Campos of Goytacazes, consists of sharing our bodies, their power to affect and to make memory, betting in the body-cultivation of the art as micro politic resistance.