Resumo O artigo trata de uma tendência da literatura austríaca mais recente, que dá espaço irrestrito eamplo ao ódio, não apenas no seu conteúdo, mas também na forma. É uma decisão essencialmente anticultural, na medida em que o entendimento básico de nossa cultura é geralmente humanista. Obviamente, as redes sociais também são pioneiras do ódio gratuito. Também é notável que são, principalmente, jovens mulheres que odeiam: assim, o ódio literário também tem um componente feminista. O artigo não quer apenas justificar o ódio como um impulso literário para escrever (como outros sentimentos também, amor, tristeza, medo, saudade), mas também chamar a atenção para o fato de que o ódio literário tem uma tradição em nossa cultura: por isso, Elfriede Jelinek, Ernst Jandl e Werner Schwab são assuntos de três seções do artigo. Suas obras sugerem que uma existência/o mundo miserável não apenas determina o conteúdo da escrita, mas também deforma a própria linguagem atéque sua forma se pareça com o conteúdo, ou seja, até que seja alcançada uma maior autenticidade.
Abstract The article deals with a tendency in the most recent Austrian literature, which gives unrestrained and extensive room to hatred, not only in content but also in form. This is essentially an anti-cultural decision, insofar as the basic understanding of our culture is often a humanistic one. So-called social media are of course also pioneers for free hatred. Noteworthy: It is mainly young women who hate. In this respect, literary hatred also has a feminist component. The article not only wants to justify hating as a first-class literary occasion to write (like other feelings, love, sadness, fear, longing),but also to draw attention to the fact that literary hatred has a tradition in our culture: therefore there are separate sections for Elfriede Jelinek, Ernst Jandl and Werner Schwab. They point out that a miserable existence/world not only determines the contents of the writing, but also deforms the languageitself until its form looks like the contents, i.e. higher authenticity is achieved.
Zusammenfassung Der Artikel behandelt eine Tendenz in der jüngsten österreichischen Literatur, diedem Hassen ungebremst und umfangreich Raum gibt, und zwar nicht nur im Inhalt, sondern auch in der Form. Das ist wesentlich eine antikulturelle Entscheidung, insofern das Grundverständnis unserer Kulturvielfach ein humanistisches ist. Wegbereiter für freies Hassen sind natürlich auch die sogenannten Sozialen Medien. Bemerkenswert: Es sind vor allem junge Frauen, die hassen. Insofern hat das literarische Hassen auch eine feministische Komponente. Der Artikel will nicht nur das Hassen als einenerstklassigen literarischen Schreibanlass rechtfertigen (wie andere Gefühle auch, Liebe, Trauer, Angst,Sehnsucht), sondern auch darauf aufmerksam machen, dass das literarische Hassen in unserer Kultur Tradition hat: Elfriede Jelinek, Ernst Jandl und Werner Schwab sind daher eigene Abschnitte gewidmet.Sie laufen auf den Nachweis hinaus, dass eine elende Existenz/Welt nicht nur die Schreibinhalte bestimmt, sondern die Sprache selbst deformiert, bis ihre Form so aussieht wie die Inhalte, d.h. höhere Authentizität erreicht ist.