Resumo O presente artigo aborda o tema da superinteligência e procura refletir sobre se haverá o emergir de máquinas tão inteligentes que, ao superarem a inteligência humana, se voltem a dominar a humanidade, tal qual os seres humanos dominam animais menos inteligentes. O objetivo é analisar o movimento de regulação da Inteligência Artificial (IA) e verificar se a governança da IA contempla mecanismos voltados a neutralizar uma inteligência que desenvolva capacidades emergentes que venham a ameaçar de colapso a civilização. O método utilizado é o hipotético-dedutivo, a partir da exposição das reflexões da literatura sobre o tema, sendo, ainda, descritas as regulações em curso. Procura-se advertir que a hipótese intencional é, ainda, bastante projetiva de capacidades que são eminentemente humanas, como as de expressar emoções e ter sentimentos, mas conclui-se que, mesmo que seja incipiente e até fictícia ainda tal elucubração, ela acaba embaralhando as fronteiras entre artificial e humano, suscitando, invariavelmente, indagações existenciais e filosóficas, o que reforça a conclusão de que a IA seja focada em pessoas, à luz tanto dos direitos fundamentais como, principalmente, no caso dos riscos, do princípio da precaução para o monitoramento da sustentabilidade do desenvolvimento tecnológico da IA. humana humanidade (IA civilização hipotéticodedutivo, hipotéticodedutivo hipotético dedutivo, dedutivo hipotético-dedutivo sendo curso Procurase Procura humanas sentimentos concluise conclui elucubração humano suscitando invariavelmente filosóficas pessoas principalmente riscos
Abstract The present approach addresses the theme of superintelligence and seeks to reflect on whether there will be the emergence of such a intelligent machine that it will be able to surpass human intelligence, and, as a result, it will dominate the humanity just as human beings dominate all the less intelligent animals. The objective of the paper is to analyze the movement towards the regulation of Artificial Intelligence (AI), verifying whether AI governance will be able to predict mechanisms in order to neutralize the intelligence that develops emerging capabilities that threaten civilization with collapse. The method used is hypothetical-deductive, based on the presentation of reflections about the literature on the topic, contrasted with the current regulation. It seeks to warn that although the intentional hypothesis is, still, quite projective of capabilities that are strictly human, such as those of expressing emotions and having feelings, it is important to reflect that event if such speculation be fictitious, it ends up confusing the boundaries between what is human and what is artificial, raising existential and philosophical questions which reinforces the conclusion that AI must be focused on people, having into consideration the fundamental rights and, mainly, in the case of emerging risks, the precautionary principle for monitoring sustainability of AI technological development. result animals AI, , (AI) collapse hypotheticaldeductive, hypotheticaldeductive hypothetical deductive, deductive hypothetical-deductive topic still feelings fictitious artificial people mainly risks development (AI