Resumo Em 2008, com a publicação de Why photography matters as art as never before, Michael Fried retoma as discussões iniciadas em “Arte e objetidade”, ensaio de 1967, em especial a ideia de "absorção" ou antiteatralidade da arte, suposta característica da arte modernista em contraposição à minimalista/literalista. Fried debate a questão da "presença", argumentando em prol da antiteatralidade, considerando a "absorção" como a principal qualidade nos trabalhos fotográficos de Thomas Struth, Thomas Demand, Candida Höfer entre outros, sobretudo no capítulo 9, aqui traduzido. A partir de uma minuciosa descrição e da análise formal das imagens, Fried encontra parâmetros para consolidar seu principal argumento: a capacidade de "absorção" da fotografias.
ABSTRACT In 2008, with the publication of Why Photography Matters as Art as Never Before, Michael Fried resumes the discussions initiated in "Art and Objecthood" (1967), in particular the idea of "absorption" or antiteatrality of art, supposed characteristic of Modernist art as opposed to the minimalism/ literalist art. Fried discusses the issue of "presence", arguing for anti-theatricality, considering "absorption" as the main quality in the photographic works of Thomas Struth, Thomas Demand, Candida Höfer among others, especially in chapter 9, translated here. From a detailed description and the formal analysis of the images, Fried finds parameters to consolidate his main argument: the ability of photographs to "absorb".