Resumo Este artigo examina a relação entre os campos da história da psicologia e os estudos sociais sobre ciência, tecnologia e sociedade (CTS). Primeiro, apresentamos uma breve visão histórica situando os objetivos da psicologia no amplo campo da CTC contemporânea. Em seguida, descrevemos a influência da CTS no âmbito da história da psicologia através de uma revisão da literatura que enfatiza as produções Ibero-Americanas. Nossos resultados sugerem que as pesquisas realizados no campo CTS podem contribuir para a compreensão das questões históricas que emergem na área da psicologia através de sete linhas de pesquisa relacionadas a interseção de estudos sociológicos e históricos, que envolvem o estudo de objetos psicológicos, a história da instrumentação psicológica, a análise histórica da psicologia como disciplina e o estudo do treinamento em psicologia, entre outros. O trabalho conclui que os estudos desempenham um papel importante na produção do conhecimento histórico, destacando os referenciais conceituais na pesquisa histórica para esclarecer questões historiográficas e auxiliar na definição epistemológica de objetos psicológicos.

Abstract This paper examines the relationships established between the fields of history of psychology, and science, technology and society studies (STS). We first present a brief historical overview to situate the present status of the field of psychology within the broad STS arena. We then describe the influence of STS studies in the field of history of psychology through a literature review that emphasizes Ibero-American productions in these areas. Our findings suggest that STS studies can contribute to the understanding the historical issues in psychology through seven areas of intersecting sociological and historical research, which involve the study of psychological objects, the history of psychological instrumentation, the historical analysis of psychology as a discipline and the study of psychology teaching and education, among others. The paper concludes that STS studies play an important role in advancing the production of historical knowledge, shedding light on the conceptual frameworks used in historical research, clarifying historical inquires, and assisting in the process to define psychological epistemic objects.

Resumen Este trabajo examina la relación existente entre los campos de la historia de la psicología y los estudios sociales sobre ciencia, tecnología y sociedad (CTS). Primero presentamos una breve panorámica histórica con los fines de situar el campo de la psicología en la amplia arena de los CTS contemporáneos. Luego describimos la influencia del campo CTS en el campo de la historia de la psicología a través de una revisión de la literatura que enfatiza las producciones iberoamericanas. Nuestros hallazgos sugieren que los estudios CTS contribuyen con la comprensión de cuestiones históricas en psicología a través de siete áreas de investigación, que involucran el estudio de los objetos psicológicos, la historia de la instrumentación psicológica, el análisis histórico de la psicología como disciplina y el estudio de la formación en psicología, entre otras. El trabajo concluye que los estudios CTS juegan un rol importante en la producción del conocimiento histórico, arrojando luz a los marcos conceptuales utilizados en la investigación histórica, clarificando las preguntas historiográficas, y ayudando a definir objetos epistémicos psicológicos.

Abstract: Argentina owns an authentic psychotherapeutic culture, being psychoanalysis its most spread expression, particularly in public-managed universities. Nevertheless, Argentina lacks of a system to provide appropriate and continuous education for psychotherapists. Thus, psychologists’ abilities have been repeatedly described as biased and deficitary. Adopting a socio-professional historiographic framework, this study presents an historical overview and analysis of the development of the heterogeneous psychotherapeutic spheres in Argentina during the twentieth century, aim-ing to grasp and retrospectively explain the field’s present state. Argentinian psychotherapy is first described, from around 1900, when psychiatrists and physicians inaugurated and dominated the field, up to 1930, when psychoanalysis, reflexology and existentialism coexisted as clinical perspectives. The period between 1940 and 1970, char-acterized by psychoanalysis’ institutionalization, is then analyzed. The arrival of psychoanalysis at the newly created psychology careers, the professional disputes started by such arrival and the consequent hegemonization of the theory and its therapeutic outlook are emphasized. The period from 1970 onwards is detailed, describing institutional and professional developments. The development of systemic, cognitive and integrative approaches is detailed. Finally, contemporary challenges of the psychotherapy in Argentina are discussed, emphasizing the necessity of a deep debate based on historical and empirical evidence.

Resumen: Argentina posee una auténtica cultura psicoterapéutica, siendo el psicoanálisis su expresión más difundida y aceptada, particularmente en las universidades públicas. Sin embargo, Argentina carece de un sistema que provea formación continua y apropiada para los psicoterapeutas. Por tanto, las habilidades de los psicólogos han sido reiteradamente descritas como sesgadas y deficitarias. Adoptando un marco historiográfico socioprofesional, esta investigación presenta un relevamiento y análisis histórico de conjunto del desarrollo de los ámbitos psicoterapéuticos heterogéneos en Argentina durante el siglo XX, para explicar retrospectivamente el estado actual del campo. Primero, se describe la psicoterapia en Argentina desde 1900, cuando los psiquiatras y médicos inauguraron y dominaron el campo, hasta 1930, cuando el psicoanálisis, la reflexología y el existencialismo coexistían como perspectivas clínicas. Se analiza el periodo 1940-1970, caracterizado por la institucionalización del psicoanálisis. Se enfatiza la llegada de psicoanalistas a las recientemente creadas carreras de psicología, las disputas profesionales gatilladas y la consecuente hegemonización de dicha teoría y terapéutica. Se describe el período posterior a 1970, caracterizado por desarrollos institucionales y profesionales. Se detalla el desarrollo de aproximaciones psicoclínicas sistémicas, cognitivas e integrativas. Finalmente, se discuten desafíos contemporáneos de la psicoterapia en Argentina, atendiendo la necesidad de un debate profundo basado en evidencia histórica y empírica.

Resumo Os cursos de história da Psicologia datam das primeiras décadas do século passado. Para compreender as suas características, deve-se reconhecer o ambiente intelectual e socioprofissional particular em que esses assuntos proliferaram. Se assumimos uma perspectiva social ou socioprofissional da história da ciência psicológica, os Estados Unidos rapidamente se tornam o berço da psicologia moderna. Considerando isso, este trabalho centra-se na face pedagógica ou propedêutica da historiografia: isto é, sua transmutação, inserção e sequenciamento como conteúdo curricular nas instituições e modalidades de formação acadêmica formal de psicólogos. Com o objetivo de analisar as mudanças desses cursos ao longo do século XX concentrados nos Estados Unidos, oferecemos uma periodização da história de tais assuntos em seus vínculos e relacionamentos com o desenvolvimento e institucionalização da Psicologia e produção acadêmica historiografia desse país. A pesquisa e análise de fontes renderia um conjunto de três períodos: um inicial (1890–1929), marcado pela tensão historiográfica e curricular entre a legitimidade filosófica da psicologia e seu refinamento científico, um posterior (1929–1960), caracterizado pela aparência de manuais e trabalhos históricos enraizados no projeto positivista e experimentalista de Psicologia e um apoio oficial incipiente à implementação de temas históricos em currículos psicológicos e um período final (1960–1989) de profissionalização da própria historiografia, com apoio oficial sistemático para o ensino da história, debates e tensões ao nível da subdisciplina.

Abstract The appearance of undergraduate history of psychology courses goes back to the first decades of the twentieth century. To understand their characteristics, one must recognize the particular intellectual and socio-professional environment in which these courses proliferated. If we assume a social or socio-professional perspective on the history of psychological science, the United States then becomes the cradle of modern psychology. This work focuses on the pedagogical or propaedeutic side of historiography: that is, its transmutation, insertion and use of historiography as a curricular content within official institutions and modes of psychologists’ formal academic education. With the aim of analyzing these courses’ changes throughout the twentieth century in the United States, we offer a periodization of the history of such courses, linking them with the development and institutionalization of academic psychology and with North-American historiography of psychology. Sources’ retrieval and analysis would yield a set of three periods: an initial period (1890–1929) marked by a historiographical and curricular tension between the philosophical legitimation of psychology and its scientific refinement, a second period (1929–1960) characterized by the appearance of historical textbooks, manuals and works rooted in the positivist and experimentalist project of psychology and by an incipient official support on the implementation of historical courses in psychology curricula, and a final period (1960–1989) marked by the professionalization of psychological historiography, by systematic, official support to undergraduate historical education, and by debates and tensions at a sub-disciplinary level.

Resumen Los cursos de historia de la Psicología datan de las primeras décadas del siglo pasado. Para comprender las características de los mismos debe reconocerse el particular ambiente intelectual y socio-profesional en que dichas asignaturas proliferaron. Si asumimos una perspectiva social o socio-profesional de la historia de la ciencia psicológica, Estados Unidos cobra rápidamente relieve como la cuna de la Psicología moderna. Considerando esto, este trabajo se centra en la faz pedagógica o propedéutica de la historiografía: es decir, su transmutación, inserción y secuenciación como contenido curricular en las instituciones y modalidades de formación oficial académica de los psicólogos. Con el objetivo de analizar los cambios de dichos cursos a lo largo del siglo XX y focalizando en Estados Unidos, se ofrece una periodización de la historia de tales asignaturas en sus vínculos y relaciones con el desarrollo e institucionalización de la Psicología académica y con la producción historiográfica de dicho país. El relevamiento y análisis de fuentes arrojaría un conjunto de tres períodos: uno inicial (1890–1929) marcado por la tensión historiográfica y curricular entre la legitimación filosófica de la Psicología y su refinamiento científico, uno posterior (1929–1960) caracterizado por la aparición de manuales y obras históricas enraizadas en el proyecto positivista y experimentalista de la Psicología y un incipiente apoyo oficial a la implementación de asignaturas históricas en currículos psicológicos, y un período final (1960–1989) de profesionalización de la propia historiografía, con apoyo oficial sistemático a la enseñanza de la historia y debates y tensiones a nivel de la sub-disciplina.

History between the sociology and the philosophy science: sociology of knowledge and the ‘new’ historiography of science in latin-american historiography of psychology through the works of Alberto Ramón Vilanova (1942-2003). History between the sociology and the philosophy science: sociology of knowledge and the ‘new’ historiography of science in latin-american historiography of psychology through the works of Alberto Ramón Vilanova (1942-2003). In order to characterize the relation between Latin-American historical research in psychology and other meta-sciences, we analyze the reception of the 'new historiography of science' and of the sociology of knowledge in an exemplar of regional relevance in regards to psychological historiography: the published work of Alberto Vilanova. A descriptive, expost facto study was carried out, with quantitative and qualitative phases. Each of the documents that comprise the complete, published papers by Vilanova (n = 64) were retrieved and subjected to a content analysis. No extensive citations to sociologists or philosophers of psychology were found in the sample, although a conceptualization of past and contemporary science as a social collective enterprise was found in most sources.

Con el objetivo de caracterizar la relación entre la investigación histórica en psicología en Latinoamérica y otras meta-ciencias, se analiza la recepción de la ‘nueva historiografía de la ciencia’ y de la sociología del conocimiento en un caso ejemplar de relevancia regional: la obra edita de Alberto Vilanova. Se llevó a cabo un estudio descriptivo, expost facto de tipo historiográfico, con fase cuantitativa y cualitativa. Se relevó y sometió a un análisis de contenido a cada una de las fuentes que componen el conjunto de trabajos publicados por Vilanova (n = 64). No se detectaron extensivas citas a sociólogos o epistemólogos de la psicología en el corpus documental, aunque sí transversalmente una conceptualización de la ciencia pasada y contemporánea como empresa y como cometido social.

The present study presents an empirical analysis of the relevance of psychologists’ historical education within the framework of Latin American psychology. The ‘chronic doubt’ about the formative aim of historiography is first characterized. The ways in which such historiography is a central input in Latin American and Argentinian psychologists’ training and education is then described. The results of a descriptive, mixed socio-bibliometric analysis of the literature used as readings (n = 798) in undergraduate historical courses at Argentinian psychology programs are presented. Findings indicate a marked predominance of texts and scholarship by Argentinian authors, a marked scarcity of Latin American authors and themes, and a problematic depiction of psychology’s historical pluralism. We conclude on the implications of such results for a critical history in the Latin American psychologists’ education, and on the need to contextualize local history in regional history of science.

La présente étude constitue une analyse empirique de la pertinence de l’éducation historique des psychologues dans le contexte de la psychologie latino-américaine. Le "doute chronique" sur le sens formatif de l’historiographie est caractérisé, en décrivant les manières dont cette historiographie représente un apport central dans la formation des psychologues latinoaméricains et argentins. Les résultats d’une analyse descriptive quantitative et qualitative, de type socio-bibliométrique, sur la littérature utilisée comme bibliographie (n = 798) dans le contenu des cours historiques de carrières en psychologie en Argentine sont présentés. Les résultats indiquent une prédominance marquée de la littérature écrite par des auteurs argentins, une pénurie marquée d’auteurs latino-américains et une représentation parfois problématique du pluralisme historique de la discipline. Il conclut sur les implications de tels résultats pour une histoire critique dans la formation des psychologues latino-américains et sur la nécessité de contextualiser l’histoire locale dans l’histoire régionale de la science.

El presente estudio constituye un análisis empírico de la relevancia de la educación histórica de los psicólogos en el marco de la psicología latinoamericana. Se caracteriza la ‘duda crónica’ sobre el sentido formativo de la historiografía, describiéndose las formas en que dicha historiografía representa un insumo central en la formación de los psicólogos latinoamericanos y argentinos. Luego se exponen los resultados de un análisis cuantitativo y cualitativo descriptivo, de tipo socio-bibliométrico, sobre la literatura utilizada como bibliografía (n=798) en asignaturas históricas de carreras de psicología en Argentina. Los resultados indican un predominio marcado de literatura de autores argentinos, una escasez marcada de autores latinoamericanos y una representación en ocasiones problemática del pluralismo histórico de la disciplina. Se concluye sobre las implicaciones de tales resultados para una historia crítica en la formación de psicólogos latinoamericanos y sobre la necesidad de contextualizar la historia local en la historia regional de la ciencia.

O presente estudo constitui uma análise empírica da relevância da educação histórica dos psicólogos no quadro da psicologia latino-americana. É caracterizada a "dúvida crônica" sobre o sentido formativo da historiografia, descrevendo as formas pelas quais essa historiografia representa um aporte central no treinamento de psicólogos latino-americanos e argentinos. São apresentados os resultados de uma análise quantitativa e qualitativa descritiva, sócio-bibliométrica da literatura utilizada como bibliografia (n = 798) em disciplinas históricas de carreiras de psicologia na Argentina. Os resultados indicam uma marcada predominância da literatura dos autores argentinos, uma escassez marcada de autores latino-americanos e uma representação problemática do pluralismo histórico da disciplina. Conclui sobre as implicações de tais resultados para uma história crítica na formação de psicólogos latino-americanos e sobre a necessidade de contextualizar a história local na história regional da ciência.

Resumen La bibliografía utilizada en el entrenamiento psicoclínico en carreras de grado es central para explicar las particularidades teóricas, epistemológicas y prácticas de la psicología argentina. Este trabajo aporta datos sobre el estado actual de dicha formación psicoclínica en universidades nacionales, en el contexto de los debates sobre evaluación y acreditación de grados de psicología, que en lo epistemológico han enfatizado la necesidad de formar profesionales pluralistas, críticos y actualizados. Se hizo un estudio descriptivo, ex post facto retrospectivo de tipo sociobibliométrico, en el cual se analizó la bibliografía obligatoria (N = 629) de los sílabos de asignaturas sobre psicología clínica y psicoterapia de carreras de psicología de las universidades nacionales de Rosario, Mar del Plata y La Plata, a partir de categorías de análisis sociobibliométrico. Se halló un predominio de trabajos de Freud y Lacan y de orientaciones psicodinámicas en desmedro de otras orientaciones psicoclínicas. Habría predominio de obras de psicólogos por sobre psiquiatras, médicos y filósofos. Menos del 5 % de la bibliografía fue publicada en los últimos cinco años y menos de un 20 % en los últimos diez años. Se concluye que no habría adecuación entre contenidos impartidos y parámetros de los procesos de acreditación y debates teóricos y epistemológicos de la disciplina.

Abstract Mandatory readings of undergraduate psychology programs’ training in clinical psychology are of key importance in order to explain the theoretical, epistemological and practical peculiarities of Argentinian psychology. This study provides data on the current state of psychoclinical training at national universities in the context of the debates on evaluation and accreditation of psychology careers, which in an epistemological sense have emphasized the need to train pluralistic, critical and up-to-date professionals. A descriptive, retrospective, socio-bibliometric study was carried out, to analyze the literature used as mandatory readings (N = 629) at clinical psychology and psychotherapy syllabi of psychology programs at the national universities of Rosario, Mar del Plata and La Plata, using socio-bibliometric variables and indicators. We found a predominance of works by Freud and Lacan, and works of psychodynamic orientations in detriment of other theoretical orientations. There exists a predominance of works by psychologists over psychiatrists, physicians and philosophers. Less than 5 % of the literature was published in the last five years, and less than 20 % in the last ten years. It is concluded that there would be no congruence between the contents taught at psychotherapy undergraduate courses, criteria used for psychology programs’ accreditation processes, and theoretical and epistemological debates of the discipline.

Abstract: There is consensus in recognizing Psychologie vom Empirischen Standpunkt as Franz Brentano’s masterpiece, at least in the field of psychology. However, the history of this volume is complex, due to the diversity of editions and translations available, to the difference between them, and to the large time lags between each of them. With the aim of providing data on the reception of this work in Spanish-speaking countries, and within the framework of social history of knowledge and science, which emphasizes editorial operations in the dynamics of scientific knowledge, this work surveys, analyzes and contextualizes the various editions of Psychologie. Firstly, the origin and context of the Spanish, French and English editions is detailed. Secondly, we present the results of a textual content analysis. The data suggests that the Spanish version of Psicología has between 40% and 45% of the original material present in the first edition of the monograph. We conclude that the reception and editorial adaptation into Spanish, in addition to being relatively late, was partial and incomplete. Future works should characterize the theoretical, methodological and epistemological proposal of Brentano outlined and laid out in Psychologie, in order to be able to determine which parts and claims did not impact Argentinian psychology.

Resumen: Existe consenso en reconocer que Psychologie vom Empirischen Standpunkt es la obra magna de Franz Brentano, al menos en el ámbito de la psicología. Sin embargo, la historia de dicho volumen es compleja por la diversidad de ediciones y traducciones disponibles, la diferencia entre las mismas, y los grandes lapsos de tiempo ocurridos entre cada una de ellas. Con el objetivo de aportar datos sobre la recepción hispana de dicha obra, y en el marco de la historia social del conocimiento y de la ciencia, que subraya las operaciones editoriales en la dinámica del conocimiento científico, este trabajo releva, analiza y contextualiza las diversas ediciones de Psychologie. En primer lugar, se reseña el origen y contexto de las ediciones española, francesa e inglesa. En segundo lugar, se expone el resultado de un análisis textual de contenido. El análisis arrojó que la versión castellana de Psychologie tiene entre el 40% y el 45% del material de la monografía original. Se concluye que la recepción y adaptación editorial al castellano, además de relativamente tardía, fue parcial e incompleta. Futuros trabajos deberán caracterizar teórica, metodológica y epistemológicamente la propuesta total de Brentano expuesta en Psychologie, para así poder determinar qué partes no impactaron a la psicología argentina.

The Professionalization and Institutionalization of History of Psychology as a Specialty in the United States of America: influences from the History, the Sociology and the Philosophy of Science. From a historical-sociological model, the consolidation and professionalization of the History of Psychology is analyzed in the context of the disciplinary emergence of the History of the Behavioral Sciences in the United States. From a historical methodological perspective, the historiographical model of Edwin Boring, rooted in experimentalism, is described first. The recensions of the field made around 1960 by Robert Watson and Robert Young are then described. The major professional and institutional developments of the field are summarized, emphasizing the Summer Institutes in the History of Psychology. The weighting of these training developments reveals their centrality to both the professionalization of the field and to the incorporation of extra-disciplinary influences from historiography, sociology and philosophy of science, especially into social or sociological history of psychology. It is concluded that the professionalization was powered largely by these instances and their protagonists.

Se analiza, desde un modelo histórico-sociológico, la consolidación y profesionalización de la Historia de la Psicología en el marco de la emergencia disciplinar de la Historia de las Ciencias del Comportamiento en Estados Unidos. Desde una perspectiva metodológica histórica, se describe primero el modelo historiográfico de Edwin Boring, enraizado en el experimentalismo. Se describen luego las recensiones del campo que, hacia 1960, realizaron Robert Watson y Robert Young. Se sintetizan los avances profesionales e institucionales más importantes del campo, enfatizando los Cursos de Verano de Historia de la Psicología. La ponderación de estos avances formativos revela su centralidad tanto para la profesionalización del campo como para la incorporación de influencias extra-disciplinarias, provenientes de la historiografía, la sociología y la filosofía de la ciencia, especialmente en la historia social o sociológica de la psicología. Se concluye que la profesionalización fue motorizada en gran medida por estas instancias y sus protagonistas.