Resumo O artigo compara o tratamento da Política Externa Brasileira (PEB) nos semanários Veja e CartaCapital durante os dois mandatos presidenciais de Luís Inácio Lula da Silva (2003-2010). Analisou-se, qualitativa e quantitativamente, cinco grupos temáticos relacionados à PEB com o intuito de contribuir para adensar os estudos sobre meios de comunicação e política externa no Brasil. Assim, em consonância com as abordagens da Análise de Política Externa (APE) e considerando a mútua influência entre mídia, opinião pública e processos políticos, ressaltou-se o papel dos meios de comunicação como ator político. Demonstrou-se, assim, a diferença no tratamento do tema nos dois semanários, testando-se a hipótese de que a divergência explícita das linhas editoriais resultaria em contrastes na cobertura do assunto.
Abstract The article compares the treatment of Brazilian Foreign Policy (PEB) in Veja and CartaCapital during two presidential terms of Luís Inácio Lula da Silva (2003-2010). Five thematic groups related to PEB were analyzed qualitative and quantitatively in order to contribute to the study of media and foreign policy in Brazil. Thus, in line with the Foreign Policy Analysis (APE) approaches and considering the mutual influence between media, public opinion and political processes, the role of the media as a political actor was emphasized. The difference in the treatment of the topic in the two weekly newspapers was demonstrated, while testing the hypothesis that the explicit divergence of editorial lines would result in contrasts in the coverage of the subject.
Resumen El artículo compara el tratamiento de la política exterior brasileña (PEB) en los semanarios Veja y CartaCapital durante los dos mandatos presidenciales de Luis Inacio Lula da Silva (2003-2010). Se analizó, cualitativa y cuantitativamente, cinco grupos temáticos relacionados a la PEB con el propósito de contribuir a adensar los estudios sobre medios de comunicación y política exterior en Brasil. Así, en consonancia con los enfoques del Análisis de Política Exterior (APE) y considerando la mutua influencia entre medios, opinión pública y procesos políticos, se resaltó el papel de los medios de comunicación como actor político. Se demostró así la diferencia en el tratamiento del tema en los dos semanarios, probandose la hipótesis de que la divergencia explícita de las líneas editoriales resultaría en contrastes en la cobertura del asunto.