A distribuição da contaminação com aflatoxinas foi estudada entre quatro frações separadas de acordo com as regras brasileiras de classificação do milho. A fração que continha grãos ardidos, mofados, queimados e brotados normalmente tinha os níveis mais altos de aflatoxina. Contudo, a contribuição da fração para a contaminação da amostra inteira levou em conta o nível de contaminação da fração e seu peso na amostra inteira. Considerando isto, a fração que continha os grãos danificados por insetos, chochos, fermentados até ¼ e injuriados por outras causas, foi normalmente a maior responsável pelo nível de contaminação total das amostras. Apesar disto, as contribuições das frações foram variáveis de amostra para amostra. Portanto, foi concluído que não foi possível estabelecer um comportamento padrão para contribuição das frações de grãos para diferentes lotes de milho. A classificação brasileira por tipos aplicada nas amostras não mostrou correlação estatística com os níveis de contaminação com aflatoxinas (P<0,05). Duas amostras classificadas com o melhor tipo qualitativo (tipo 1) apresentaram contaminação de 380 e 146ng/g. O número de amostras com nível de contaminação acima daquele permitido pela lei brasileira (20ng/g) foi o mesmo para os tipos qualitativos 2, 3 e AP (Abaixo do Padrão).
The distribution of the aflatoxin contamination was studied among four maize fractions, separated according to Brazilian grading rules for maize. The fraction that contained fermented, moldy, heated and sprouted grains normally had the highest levels of aflatoxin. However, the fraction contribution to the whole sample contamination level took into account the contamination fraction level and its weight to the whole sample. Considering this, the fraction that contained insect damaged, hollow, up to ¼ fermented and grains damaged by other causes was normally the fraction responsible for the total contamination level in the samples. Nevertheless, the fraction contributions were variable from sample to sample. Therefore, in conclusion, it was not possible to establish a standard behavior for grain fraction-type contribution for different maize lots. The Brazilian grading by qualitative types applied to samples did not show statistic correlation with aflatoxin contamination levels (P<0.05). Two type-1 samples (the best quality type) presented contamination of 380 and 146ng/g. The number of samples with contamination levels above those allowed by Brazilian law (20ng/g) was the same for qualitative types 2, 3, and BS (Below Standard).