OBJETIVO: Apresentar nossa experiência em artrodese póstero-lateral em comparação com circunferencial (360º) na parte lombossacral da coluna durante o período de 2000 a 2010. MÉTODOS: Série clínica de 132 pacientes (61 pacientes com atrodese de 360º e 71 pacientes com artrodese póstero-lateral). RESULTADO: Predominância do sexo feminino (51,5%); média de idade de 45,5 anos; acompanhamento de 60 meses; nível mais instrumentado com artrodese 360º, L4-L5 (54.5%) e com procedimento póstero-lateral L5-S1 (38.5%); observou-se semelhança entre o questionário de Oswestry e a escala analógica visual de dor no pré e pós-operatório. Em termos radiológicos, demonstrou-se síndrome de transição em 15,5% em artrodese póstero-lateral e em 3,2% em artrodese 360º; 5 casos da fadiga dos implantes na artrodese póstero-lateral e em 2 casos de artrodese 360º; 2 casos do pseudoartrose com artrodese póstero-lateral e circunferencial; 1 caso de infecção em cada grupo do estudo. CONCLUSÃO: Nossos resultados não refletem discrepâncias funcionais; contudo, evidenciamos menos complicações na síndrome de transição (11 vs 2) e migração dos implantes (5 vs 2) com artrodese póstero-lateral com relação à artrodese 360º, embora sem significância do ponto de vista estatístico.
OBJECTIVE: To present our experience in posterolateral vs circumferential (360º) arthrodesis in the lumbosacral spine during the period 2000-2010. METHODS: 132 patients (61 patients with arthrodesis 360º and 71 patients with posterolateral arthrodesis). RESULTS: Female predominance (51.5%); mean age 45.5 years, follow-up of 60 months; instrumented level with arthrodesis 360º, L4-L5 (54.5%) and posterolateral, L5-S1 (38.5%); there was similarity between the Oswestry Quesionnaire and Visual Analog Pain Scale in the pre- and postoperative period. Radiologically it was demonstrated transition syndrome in 15.5% posterolateral and arthrodesis 360º in 3.2%; 5 cases of fatigue of the implants in the posterolateral arthrodesis and 2 cases of arthrodesis 360º; 2 cases of pseudoartrose with posterolateral and circumferential fusion; 1 case of infection in each study group. CONCLUSION: Our results do not reflect functional differences; however we found fewer complications in the transitional syndrome (11 vs 2) and migration of the implants (5 vs 2) fusion with posterolateral arthrodesis vs 360º arthrodesis, although without statistical significance.
OBJETIVO: Presentar nuestra experiencia en artrodesis posterolateral vs circunferencial (360º) en columna lumbosacra, en 2000-2010. MÉTODOS: Serie clínica de 132 pacientes (61 pacientes: artrodesis 360º y 71 pacientes: artrodesis posterolateral). RESULTADOS: Predominio del sexo femenino 51,5%, promedio de edad de 45,5 años, seguimiento de 60 meses, nivel más intervenido en artrodesis 360º L4-L5 (54,5%) y posterolateral L5-S1 (38,5%) se observó semejanza entre el test de Oswestry y la escala visual análoga del dolor pre y posoperatorio. Radiológicamente se evidenció síndrome transicional en 15,5% en artrodesis posterolateral y 3,2% en artrodesis 360º, 5 casos de fatiga de implante en artrodesis posterolateral y 2 casos en artrodesis 360º, 2 casos de pseudoartrosis en artrodesis posterolateral y circunferencial, 1 caso de infección para cada grupo en estudio. CONCLUSIÓN: Nuestros resultados no reflejan discrepancias funcionales, sin embargo, evidenciamos menos complicaciones en cuanto a síndrome transicional (11 vs 2) y migración del implante (5 vs 2) en artrodesis posterolateral vs artrodesis 360º, aunque sin significancia desde el punto de vista estadístico.