Atrazina ainda é empregada em áreas sob plantio direto para a produção de milho no Brasil. Esse herbicida pode ser transportado por escoamento superficial ou pela lixiviação no perfil do solo. De uma forma ou de outra, ele pode contaminar a água do subsolo ou de lagos e cursos d'agua próximos à área de plantio. Este estudo avaliou a presença de atrazina em um Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico e em um Gleissolo Melânico distrófico em uma área de cultivo de milho, onde a atrazina tem sido utilizada há 11 anos. O escoamento superficial foi o principal processo de transporte de atrazina na encosta e a lixiviação foi o predominante na várzea. A frequência e a localização da aplicação de atrazina na paisagem definem o processo de contaminação deste herbicida.

Atrazine is still being used in no-till corn production in Brazil. This herbicide can be moved by overland flow and leached in the soil profile. In both ways, it can pollute water, either by reaching the groundwater or lakes and streams close to the crop field. This study evaluated the presence of atrazine in a dystrophic Yellow-Red Argisol and a dystrophic Melanic Gleisol in a corn field, where atrazine has been applied for 11 years. Overland flow was the main process of atrazine transport on hillslope and leaching was the most important process in the floodplain. Frequency and location of atrazine application in the landscape define this herbicide contamination process.

Little information is available on the behavior of thiamethoxam in soils, whereas many studies show the effect of phosphate and vinasse in soils in Brazil. This study evaluated the sorption, desorption and retention of thiamethoxam in vinasse- and phosphate-amended samples of a dystrophic Red-Yellow Latosol (LVAd) and a distroferric Red Latosol (LVdf). The LVAd presented higher sorption of thiamethoxam. Phosphate did not affect the sorption or retention and vinasse increased the interaction of the compound with the soil particles, reducing desorption to the soil solution.