ABSTRACT Introduction: Because of its high incidence, breast cancer becomes a ma-jor concern, justified by psychological and social impacts. The purpose of the study is to analyze the current trends for breast reconstruction and evaluate its major complications. Method: A retrospective study was per-formed in a consecutive series of breast reconstructions in the period Feb-ruary 2011 to February 2012, through analysis of medical records. Results: A total of 127 breast reconstructions were performed. The immediate recon-structions represent 73% of the total. The following techniques were used: permanent silicone implant, 54% (n = 69), Becker adjustable implant, 14% (n = 17), transverse rectus abdominis myocutaneous flap (TRAM), 13% (n=17), latissimus dorsi flap and implant 13% (n=16) and single expander 6% of cases (n=8). Major complications occurred in 16.5% (n = 21) and most (63% n=12) had a history of radiation therapy, neoadjuvant chemo-therapy and / or smoking history. The complications resulted from hemato-ma reoperation (0.72% n=1), extensive necrosis of the flap requiring deb-ridement and / or positioning of the implant to recover the lost volume (4% n=5), infections (3 % n=4), extrusion and removal of the implant (7% n=9) and thromboembolic events (1.5% n=2). Conclusion: The choice of tech-nique for breast reconstruction must be individualized and based on the characteristics and desires of each patient, the familiarity of the tech-nique by the surgical team, the hospital resources available and costs generated by the techniques to optimize the results, reduce costs and complication rates.
RESUMO Introdução: Em razão da sua elevada incidência, o câncer de mama tor-na-se uma das grandes preocupações, sobretudo pelos impactos psico-lógicos e sociais. Os objetivos do presente trabalho são analisar as ten-dências atuais para a reconstrução mamária e avaliar suas complica-ções maiores. Método: O estudo retrospectivo foi realizado numa série consecutiva de reconstruções mamárias, no período de fevereiro de 2011 a fevereiro de 2012, pela análise de prontuários médicos. Resultados: Um total de 127 reconstruções mamárias foram realizadas. As reconstruções imediatas representam 73% do total. As seguintes técnicas foram utiliza-das: implante de silicone permanente, 54% (n=69), implante ajustável de Becker, 14% (n=17), retalho transverso do músculo reto abdominal (TRAM), 13% (n=17), retalho do músculo latíssimo do dorso com implante, 13% (n=16), e expansor simples, 6% dos casos (n=8). Complicações maiores ocorreram em 16,5 % (n=21) sendo que na maioria (63% n=12) possuíam passado de radioterapia, QT neoadjuvante e/ou história de tabagismo. As complicações foram decorrentes de hematoma com reintervenção / reinternação (0,72% n=1), necrose extensa do retalho com necessidade de desbridamentos e/ou posicionamento de implante para recuperação do volume perdido (4% n=5), infecções (3% n=4), extrusão e retirada do implante (7% n=9), e eventos tromboembólicos (1,5% n=2). Conclusão: A escolha da técnica para a reconstrução mamária deve ser individualiza-da e baseada nas características e anseios de cada paciente, na familiaridade da técnica pela equipe cirúrgica, nos recursos hospitalares disponíveis e nos custos gerados pelas técnicas, a fim de otimizar os resul-tados, reduzir custos e os índices de complicações.