ABSTRACT To discuss the question of truth in Levinas’ thought, it is necessary to search first its fundament which, in a philosophy which claims ethics as first philosophy, is Justice. Second, it is necessary to make the same way done by Levinas’ phenomenology in dialogue with Husserl and Heidegger, beside taking also into consideration the way Kierkegaard comprehends ethics. This article shows Levinas’ search for the meaning of meanings, taking distance from Husserl for whom the subject is the source of all meanings, but also taking distance from Heidegger’s ontology which operates the reduction of all to being, suppressing Other´s exception. If Kierkegaard discovered interiority as a characteristic of subjectivity which refuses to get lost in the work of totalization, he cannot escape of another violence that does not comprehend exteriority as coming from dehors of all system, letting ethics get lost in the general. Ethical relation, is, on the contrary, a relation of an unique to an unique. The first truth, then, belongs to ethics that offers itself as a first signification and cannot be understood but in relation with Justice which ontology will translate too late as truth that will show itself in being. The first signification, for Levinas, is then ethical. Levinas thought Second Heidegger meanings Heideggers s being Others Other exception totalization system general contrary ethical
RESUMO Para se abordar a questão da verdade, no pensamento de Levinas, faz-se necessário procurar antes o seu fundamento que, na ética como filosofia primeira, é a justiça. Em seguida, é preciso fazer o caminho da fenomenologia levinasiana em diálogo com as fenomenologias de Husserl e Heidegger, além de passar pelo modo como Kierkegaard compreende ética. Levinas busca o Sentido dos sentidos, distanciando-se de Husserl para quem o sujeito é a fonte de todo sentido; mas também se distanciando da ontologia de Heidegger que opera uma redução de tudo ao ser, suprimindo a exceção do Outro. Se Kierkegaard descobriu a interioridade como marca indelével da subjetividade que recusa se perder na obra da totalização, ele não consegue escapar de outra violência que não compreende a exterioridade como vindo de fora de todo Sistema, deixando o ético se perder no geral. A relação ética, tal como Levinas a compreende, é, ao contrário, uma relação de único a único. A significação primeira da Verdade é de ordem ética e não se entende senão em relação com a justiça - retidão do face a face - que a ontologia traduzirá tardiamente como verdade que se mostrará no ser. fazse faz seguida sentidos distanciandose sentido ser Outro totalização Sistema geral contrário