RESUMO O objetivo da pesquisa foi avaliar os efeitos da pompage como terapia complementar a exercícios aeróbicos e de alongamento sobre dor, fadiga e qualidade do sono em mulheres com fibromialgia. Para isso, 23 mulheres com esse diagnóstico foram alocadas aleatoriamente nos grupos: Experimental (GE, n=13) e Controle (GC, n=10), e em seguida foram avaliadas através do Questionário McGill de Dor, Questionário de Fadiga de Chalder e Inventário do Sono. Durante 12 semanas, duas vezes por semana, o GE realizou pompage, exercícios aeróbicos e alongamentos, enquanto o GC fez apenas exercícios aeróbicos e alongamentos. A avaliação foi repetida após 6 e 12 semanas. Ocorreram perdas amostrais, resultando em 15 indivíduos (GE, n=7/GC, n=8). Na análise estatística, utilizou-se ANOVA para medidas repetidas, seguido do teste t para amostras independentes em que houve diferença significativa (p ≤ 0,05). Houve redução significativa do escore da dimensão mista do Questionário McGill de Dor após 12 semanas no GE comparado ao GC. Nos outros aspectos avaliados de dor, fadiga e qualidade do sono, não foram observadas alterações significativas. Assim, sugere-se que a pompage como terapia complementar a exercícios aeróbicos e de alongamento não apresentou efeitos benéficos importantes para mulheres com fibromialgia, uma vez que houve melhora em apenas uma das dimensões de dor avaliadas. Estudos com amostras maiores são necessários para uma análise mais consistente dos desfechos investigados.
ABSTRACT Aiming at evaluating the effects of pompage as a complementary therapy to aerobic exercises and stretching on pain, fatigue, and sleep quality in women with fibromyalgia, 23 women with this diagnosis were allocated randomly in the groups: Experimental (EG, n = 13) and Control (CG, n = 10). Subsequently, they were assessed using McGill Pain Questionnaire, Chalder Fatigue Questionnaire, and Sleep Inventory. For 12 weeks, twice a week, the EG made pompage, aerobic exercises, and stretching, while the CG only aerobic exercises and stretching. Evaluation was repeated after 6 and 12 weeks. We had sample losses totaling 15 individuals (EG, n=7/CG, n=8). We used ANOVA for repeated measurements in the statistical analysis, followed by the T test for independent samples with significant differences (p≤0.05). There was a significant reduction of McGill Pain Questionnaire joint score after 12 weeks in the EG compared with CG. There were not significant changes in other aspects evaluated for pain, fatigue and sleep quality. Therefore, we suggest that pompage as a complementary therapy to aerobic exercises and stretching did not have beneficial effects on women with fibromyalgia, since there was improvement in only one aspect of the pain evaluated. Studies with larger samples are necessary for a more consistent analysis of the results investigated.
RESUMEN Para evaluar los efectos de la pompage como terapia complementaria a los ejercicios aeróbicos y de estiramiento en el dolor, fatiga y en la calidad de sueño de mujeres con fibromialgia (MF), se dividieron veintitrés mujeres con este diagnóstico en grupos al alzar: Grupo Experimental (GE, n=13) y Grupo Control (GC, n=10). Después les aplicaron el Cuestionario de dolor McGill, el Cuestionario de fatiga de Chalder y el Inventario del sueño. Durante 12 semanas, dos veces a la semana, el GE hizo pompage, ejercicios aeróbicos y estiramientos, mientras que el GC solo hizo ejercicios aeróbicos y estiramientos. Se repitió la evaluación después de 6 y 12 semanas. La cantidad de participantes redujo para 15 (GE, n=7, GC, n=8). En el análisis estadístico se empeló la ANOVA para medidas iguales, la prueba t para las muestras independientes, en las cuales presentaron diferencias significantes (p ≤ 0,05). En la puntuación de dimensión mixta del Cuestionario de dolor McGill tras 12 semanas presentó reducción significativa en el GE comparado al GC. En los demás ítems evaluados, dolor, fatiga y calidad de sueño, no se observaron diferencias significantes. Así que la pompage como terapia complementaria a ejercicios aeróbicos y de estiramiento no presentó efectos relevantes en mujeres con FM, debido a que solamente uno de los ítems de dolor evaluados ha presentado mejora. Son necesarios estudios con muestras más grandes para un análisis más detenido de los ítems evaluados.