O artigo discute as relações existentes entre educação e desenvolvimento econômico, recorrendo à Lei do Valor formulada por Marx. Nessa perspectiva, aborda a formação das novas gerações, inserido-a no âmbito mais vasto da produção e reprodução da força de trabalho, em situações de mais-valia absoluta e de mais-valia relativa. As mudanças no campo educacional são referidas como a tentativa de inaugurar uma nova etapa nesse processo, a partir da reorganização do capitalismo iniciada nos anos de 1980. Questiona a linearidade afirmada na Teoria do Capital Humano entre educação e desenvolvimento econômico, integrando na análise aspectos políticos relativos às lutas e à recusa de estudantes a aprender o que a escola seleciona como relevante, assim como a resistência dos professores às formas de trabalho a que estão submetidos.
This article discusses the relationship between education and economic development, considering Marx's Law of Value. From this perspective, it analyzes the education of new generations, inserting this process in the vast realm of production and reproduction of the labor force, in situations of absolute and relative surplus value. Changes in education are seen as attempts to inaugurate a new phase in this process, based on the reorganization of capitalism inaugurated in the 1980s. The article questions the linearity between education and economic development affirmed by the Theory of Human Capital, integrating to the analysis political aspects related to the struggles and refusal of students to learn what the school selects as relevant, as well as resistance of teachers to the forms of labor to which they are submit.
El artículo discute las relaciones existentes entre la educación y el desarrollo económico, recurriendo a la Ley del Valor formulada por Marx. En esta perspectiva, se aborda la formación de las nuevas generaciones incluyéndola en el ámbito más vasto de la producción y reproducción de la fuerza de trabajo, en situaciones de plusvalía absoluta y de plusvalía relativa. Las mudanzas en el campo de la educación son referidos como la tentativa de inaugurar una nueva etapa en este proceso, a partir de la reorganización del capitalismo inaugurada en los años ochenta. Cuestiona la linealidad afirmada en la Teoría del Capital Humano entre la educación y el desarrollo económico, integrando en el análisis aspectos políticos relativos a las luchas y al rechazo de estudiantes a aprender lo que la escuela selecciona como relevante, así como la resistencia de los profesores a las formas de trabajo a que están sometidos.