Introdução e objetivos: Este trabalho tem como objetivos estudar o comportamento da criança ao ser submetida a videonasofaringolaringoscopia - e a eficiência da rotina adotada pelos autores para sua realização - e descrever a rotina do exame, contribuindo para sua melhor execução por outros profissionais da área médica. Forma do estudo: Prospectivo clínico randomizado. Material e Método: O presente estudo foi realizado com 105 crianças e adolescentes, cuja faixa etária variou de 1 a 15 anos, sendo a média de 7,3 anos, submetidos a endoscopia nasal e/ou faringolaríngea com endoscópio flexível. Resultados: O índice de sucesso do procedimento foi de 99,04% - em apenas uma das crianças foi impossível a execução da endoscopia. A ocorrência de náusea não impediu a boa avaliação da laringe, estando presente em apenas 6,7% dos casos. O choro ocorreu em alguma das fases da rotina de exame em 24,76% do total de pacientes: em 42,10% das crianças de 0 a 5 anos (Grupo I); em 20,93% das de 6 a 10 anos (Grupo II); e em 0,00% dos adolescentes de 11 a 15 anos (Grupo III). A cavidade nasal foi a região mais relacionada com tal ocorrência, correspondendo a 80% dos casos que choraram durante o exame. Conclusão: Ao findarmos a pesquisa, concluímos que a videonasofaringolaringoscopia flexível é muito eficiente segundo a rotina adotada e que a tolerância do paciente mostrou-se proporcional a sua idade.
Introduction and objectives: The purpose of the present study was to report the children’s behaviour during the accomplishment of the videonasopharyngolaringoscopy and the efficiency of the routine adopted by the authors for its execution. In addition, we describe our routine that leads the best execution in the pediatric population. Study design: Prospective clinical randomized. Material and Method: The study was accomplished in 105 children and adolescents, whose mean age was 7,3 years (range, 1-15 years) who underwent nasal endoscopy and or pharyngolaryngoscopy with flexible endoscope. Results: It was impossible to perform the exam in only one child (success rate- 99,04%). The occurrence of nausea did not preclude a good evaluation of the larynx and it was present in 6,7% of the cases. Among the patients enrolled in the study 24,76% of the children cried in some phases of the exam. During the endoscopic examination 42,10% of the children whose age ranged from 0 to 5 years (group I); 20,93% of the patients between 6 and 10 years (group II) and 0,00% of the patients between 11 and 15 years (group III) cried. The nasal cavity was the area more related to its occurrence, corresponding to 80% of the children that cried during the examination. Conclusion: In conclusion, using the routine adopted by the authors, the flexible nasopharyngolaryngoscopy is a very efficient method and the patient’s tolerance is proportional to his age.