Este trabalho expõe reflexões sobre a mercantilização do corpo humano, suas partes e produtos. Centralmente toma-se o caso particular das células humanas que, em si, não apresentam maiores diferenças com outros organismos como os genes, proteínas, sequência de genes, medicamentos biológicos etc., razão pela qual as conclusões as quais se chega podem ser em certa medida generalizáveis. Nas considerações finais são lembradas as enormes mudanças na ideia da comercialização do corpo humano, que evocava a escravidão e passou muito rapidamente a uma situação ligada ao progresso da medicina. Finalizando, conclui com a advertência de que o debate não pode ficar circunscrito aos direitos de propriedade industrial, uma vez que compromete interesses de primeiro nível, como a saúde e a dignidade humana.
This paper presents reflections on the commodification of the human body, its parts and products. It centrally takes the particular case of human cells, which in itself presents no major differences with other organisms, such as genes, proteins, gene sequences, biological medications, etc, for which reason the conclusions which can be reached, may be generalizable in some degree. In the final considerations the enormous changes in the idea of commercialization of the human body are reminded, which evoked slavery and passed very quickly to a situation linked to medical progress. The conclusion with the warning that the debate can not be confined to industrial property rights to the extent that compromises interests in the first level such as health and human dignity.
El trabajo expone reflexiones sobre la mercantilización del cuerpo humano, sus partes y sus productos. Centralmente toma el caso particular de las células humanas, que en sí no presenta mayores diferencias con otros, como el de los genes, proteínas, secuencias de genes, medicamentos biológicos etc., por cuya razón las conclusiones a las que arribemos deben reconocer un cierto grado de generalización. En las consideraciones finales se recuerda los enormes cambios en la idea de la comercialización del cuerpo humano, que evocaba la esclavitud y se hay pasado muy rápidamente a una situación donde ella está ligada a los progresos de la Medicina, rematando a la conclusión con la advertencia que el debate no puede quedar circunscripto a los derechos de propiedad industrial en la medida en que se encuentran comprometidos intereses de primer nivel como la salud y la dignidad humana.