Resumo O presente trabalho tentar refletir acerca da definição e caracterização da violência sexual na Argentina na primeira metade do século XX. Tentando superar as abordagens mais tradicionais, propomos ampliar a análise para além dos aspectos estritamente legais, registrando o problema dentro do exercício de uma certa tecnologia política que articula uma multiplicidade de conhecimentos e relações de poder que cristalizam regulamentos e controles, através de vários tipos de discursos e práticas incorporados em uma rede institucional público-privada de intervenções. Nesta perspectiva, investigamos o processo de implementação da figura do agressor sexual como um perfil específico definido, procurando um eixo em condições de emergência, integração estratégica e produtividade tática de um conjunto heterogêneo de classificações cognitivas que procurou fornecer uma resposta ou solução para comportamentos sexuais abusivos.
Abstract The present research analyzes the definition and characterization of sexual violence in Argentina during the first half of the twentieth century. We propose to extend the analysis beyond the legal aspects, inscribing the problem on the exercise of a complex political technology assembling different kinds of knowledge and power relations crystalized through varied discourses and practices, which are inserted in a public-private institutional network of intervention, regulation, and control. With this perspective, we study the process of implementation of the sexual criminal as a clearly defined individual profile focusing on the emergence conditions, strategic integration and tactic productivity of a heterogeneous group of cognitive classifications which tried to provide an answer or a solution to sexual abusive behaviors.
Resumen El presente trabajo pretende reflexionar en torno a la definición y caracterización de la violencia sexual en Argentina durante la primera mitad del siglo XX. Procurando superar los enfoques tradicionales, proponemos extender el análisis más allá de los aspectos estrictamente jurídicos, inscribiendo el problema al interior del ejercicio de una determinada tecnología política, que articula una multiplicidad de saberes y relaciones de poder, los cuales se cristalizan por medio diversos tipos de discursos y prácticas, insertos en una red institucional público-privada de intervenciones, regulaciones y control. Desde esta perspectiva, investigamos el proceso de implantación de la figura del agresor sexual como un perfil individual definido, buscando hacer eje en las condiciones de emergencia, la integración estratégica y la productividad táctica de un conjunto heterogéneo de clasificaciones cognitivas que buscaban proporcionar una respuesta o solución a los comportamientos sexuales abusivos.