O presente artigo apresenta uma revisão de literatura e discute a aplicação da metodologia de Avaliação de Impacto à Saúde (AIS), divulgada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), para o Brasil e América Latina. Esse estudo mostrou que a prática e a aplicação da AIS não é comum nestas regiões, e, além disso, a análise de impactos à saúde é realizada de forma superficial em licenciamentos ambientais e em políticas públicas, o que aponta para a necessidade da utilização de metodologias específicas, treinamento de profissionais e iniciativa governamental. A adoção da AIS no Brasil e América Latina evitaria a geração de efeitos adversos à saúde, potencializando os aspectos positivos, mitigando os efeitos negativos de projetos e políticas públicas, garantindo que a saúde da população não seja negligenciada.
The paper presents a literature review of the application of the Health Impact Assessment (HIA) methodology, disseminated by the World Health Organization in Brazil and Latin America. This study showed that the practice and application of the HIA is not common in Brazil or Latin America, as well as the analysis of health impacts is carried out in a superficial way regarding environmental licensing and public policies, indicating the need of the use of specific health impact assessment methodologies, professional training and government initiative. The adoption of HIA in Brazil could serve to avoid adverse health effects and could enhance the positive aspects, as well as to mitigate the negative aspects of projects and public policies, ensuring that people’s health is not neglected.
Este artículo presenta una revisión de la literatura y discute la aplicación de la metodología de Evaluación del Impacto a la Salud (EIS), divulgada por la Organización Mundial de la Salud (OMS), para Brasil y América Latina. Ese estudio mostró que la práctica y la aplicación de EIS no es común en esas regiones y, además, el análisis de impactos a la salud se realiza de forma superficial en licencias ambientales y en políticas públicas, lo que señala la necesidad de la utilización de metodologías específicas, capacitación de profesionales e iniciativa gubernamental. La adopción de EIS en Brasil y en América Latina evitaría la generación de efectos adversos a la salud, potencializando los aspectos positivos, mitigando los efectos negativos de proyectos y políticas públicas, garantizando que no se descuide la salud de la población.