O artigo procura lidar com uma questão clássica, especialmente presente entre professores e cineastas: os filmes e os processos de aprendizagem. Baseado em trabalhos de James Wertsch, psicólogo que vem buscando encontrar "aproximações" entre as teses de Vygotsky e Bakhtin, as reflexões buscam demonstrar que os argumentos desses e de outros autores que estudam o cinema - também pelo viés bakhtiniano - podem ser articulados no sentido de sugerir estratégias para empregar filmes nos processos de construção do conhecimento histórico - escolar ou não. Ao final, a partir do filme 1492 - A conquista do paraíso, de Ridley Scott, propomos um exercício prático que operacionaliza a argumentação formulada anteriormente.
The article seeks to deal with a classical question, particularly present in the relation between teachers and film-makers: films and processes of learning. Based on works by James Wertsch, a psychologist who has been searching for "approaches" between the theses of Vygotsky and Bakhtin, these reflections aim to demonstrate that the arguments of these and other authors who study the cinema - also from the Bakhtinian perspective - can be articulated in the sense of suggesting strategies for using films in the process of constructing historical knowledge. Finally, we propose a practical exercise based on the film 1492 - The conquest of paradise, by Ridley Scott.
El artículo busca trabajar con una cuestión clásica, presente especialmente entre profesores y cineastas: las películas y los procesos de aprendizaje. Basados en trabajos de James Wertsch, psicólogo que viene buscando encontrar "aproximaciones" entre las tesis de Vygotsky y Bakhtin, las reflexiones buscan demostrar que los argumentos de esos y otros autores que estudian el cine - también bajo el mirar bakhtiniano - pueden ser articulados en el sentido de sugerir estrategias para emplear películas en los procesos de construcción del conocimiento histórico - escolar o no. Al final, a partir de la película 1492 - La conquista del paraíso, de Ridley Scott, proponemos un ejercicio práctico que realiza la argumentación formulada anteriormente.