ABSTRACT Purpose: To evaluate the effectiveness of intravitreal aflibercept treatment for macular edema with and without serous retinal detachment due to branch retinal vein occlusion. Methods: Thirty-seven eyes with branch retinal vein occlusion treated with intravitreal aflibercept injection for macular edema were evaluated retrospectively. The patients were divided into two groups according to whether they showed serous retinal detachment on spectral domain optical coherence tomography. Pro re nata regimen was applied after 1 dose of intravitreal aflibercept injection. After the initial injection, control treatments were administered at months 1, 2, 3, 6, and 12. The best-corrected visual acuity and central macular thickness were measured. Results: Fifteen patients had serous retinal detachment, and 22 with macular edema only (non-serous retinal detachment). The central macular thickness was significantly greater in the group with than in the group without serous retinal detachment (811.73 ± 220.68 µm and 667.90 ± 220.68 µm, respectively, p=0.04). The difference between the groups disappeared from the third month. The central macular thickness was similar between the two groups at the last control treatment (407.27 ± 99.08 µm and 376.66 ± 74.71 µm, p=0.66). The best-corrected visual acuity increased significantly in both groups. No significant difference was found between the two groups in terms of the best-corrected visual acuities at baseline and the final control. Conclusion: The intravitreal aflibercept treatment was highly effective in improving best-corrected visual acuity and central macular thickness in patients with branch retinal vein occlusion-induced macular edema independent of serous retinal detachment.

RESUMO Objetivo: Avaliar a eficácia do tratamento com aflibercepte intravítreo para edema macular devido à oclusão de um ramo da veia retiniana, com e sem descolamento seroso da retina. Métodos: Foram analisados retrospectivamente 37 olhos com oclusão de um ramo da veia retiniana, tratados com injeção intravítrea de aflibercepte para edema macular. Os pacientes foram divididos em dois grupos, de acordo com a presença ou ausência de um descolamento seroso de retina na tomografia de coerência óptica (SD-OCT). Um regime pro re nata foi seguido após 1 injeção intravítrea de aflibercepte. Após a injeção, foram realizadas consultas de acompanhamento nos meses 1, 2, 3, 6 e 12. Foram medidas a melhor acuidade visual corrigida e a espessura macular central. Resultados: Houve 15 pacientes com descolamento seroso de retina e 22 pacientes com apenas edema macular (descolamento não seroso de retina). A espessura macular central foi significativamente maior no grupo com descolamento seroso de retina do que no grupo com descolamento não seroso de retina (respectivamente, 811,73 ± 220,68 µm e 667,90 ± 220,68 µm; p=0,04). A diferença desapareceu a partir do terceiro mês. A espessura macular central foi semelhante nos dois grupos na última consulta (407,27 ± 99,08 µm e 376,66 ± 74,71 µm, p=0,66). A melhor acuidade visual corrigida aumentou significativamente em ambos os grupos. Não houve diferença entre os dois grupos quanto à melhor acuidade visual corrigida inicial e final. Conclusão: O tratamento com aflibercepte intravítreo foi altamente eficaz em melhorar a acuidade visual corrigida e a espessura macular central no edema macular induzido pela oclusão de um ramo da veia retiniana, independentemente da presença ou não de um descolamento seroso da retina.

RESUMO Objetivo: Avaliar a homeostase dinâmica de tiol/dissulfureto e os níveis de malon dialdeído (MDA) e catalase (CAT) em pacientes com degeneração macular relacionada à idade (DMRI). Todas as análises foram realizadas em amostras de plasma. Métodos: Foram incluídos 32 pacientes com degeneração macular relacionada à idade e 38 controles saudáveis de idade similar. Os níveis de tiol, tiol total, dissulfureto e estado de homeostase de tiol/dissulfureto foram determinados utilizando um novo ensaio automatizado. Os níveis de atividade de MDA e CAT foram também determinados. As porcentagens foram comparadas pelo teste do qui-quadrado. O teste t de Student e o teste U de Mann Whitney foram utilizados para comparar variáveis quantitativas. Resultados: Os níveis de tiol nativo foram significativamente menores (p=0,004) nos pacientes com degeneração macular relacionada à idade (272,02 ± 52,41 µmol/l) do que nos indivíduos saudáveis (307,82 ± 47,18 µmol/l), enquan to os dissulfetos foram significativamente maiores em pacientes com degeneração macular relacionada à idade (21,64 ± 5,59 µmol/l versus 14,48 ± 5,37 µmol/l, respectivamente, p<0,001). A homeostase dinâmica de tiol/dissulfureto também foi significativamente menor nos pacientes com degeneração macular re la cionada à idade (13,41 ± 4,3 µmol/l) versus os controles (versus 25,41 ± 14,52 µmol/l, p<0,001). Não foram observadas diferenças significativas nos níveis de tiol total ou MDA. A atividade média de CAT foi significativamente mais elevada (p=0,043) em doentes com degeneração macular relacionada à idade (0,035 k/ml vs. 0,018 k/ml). Conclusões: O equilíbrio antioxidante/oxidante demonstrado pela homeostase dinâmica de tiol/dissulfeto é deslocado para o lado oxidativo em pacientes com de generação macular relacionada à idade.

ABSTRACT Purpose: We evaluated dynamic thiol/disulfide homeostasis (TDH), malondialdehyde (MDA) levels, and catalase (CAT) activity in patients with age-related macular degeneration (AMD). All analyzes were conducted on plasma samples. Methods: Thirty-two patients with AMD and 38 age-matched healthy controls were included. Native thiol, total thiol, and disulfide levels and TDH status were determined using a novel, automated assay. MDA levels and CAT activity were determined. Percentages were compared using the chi-squared test. The Student's t-test and Mann-Whitney U-test were used to compare quantitative variables. Results: Native thiol levels were significantly lower (p=0.004) in patients with AMD (272.02 ± 52.41 µmol/l) than in healthy individuals (307.82 ± 47.18 µmol/l), whereas disulfide levels were significantly higher (p<0.001) in patients with AMD than in controls (21.64 ± 5.59 vs. 14.48 ± 5.37 µmol/L). Dynamic TDH was also significantly lower (p<0.001) in patients with AMD than in controls (13.41 ± 4.3 vs. 25.41 ± 14.52 µmol/l). No significant differences were evident in total thiol or MDA levels. Mean CAT activity was significantly higher (p=0.043) in patients with AMD compared with controls (0.035 vs. 0.018 k/ml). Conclusions: The antioxidant/oxidant balance demonstrated by dynamic TDH is shifted to the oxidative side in patients with AMD.