La finalidad de la presente reflexión es analizar las relaciones étnico-raciales que se generan en espacios laborales agrícolas y que decantan en prácticas racistas propiciadas por las migraciones de población indígena de Chiapas a la zona tequilera de los Altos de Jalisco en México, específicamente al municipio de Arandas. Dichas relaciones se vienen dando desde finales del siglo pasado a raíz de la creciente expansión de la agroindustria del tequila. Es de interés particular abordar cuestiones que versan sobre las relaciones laborales y sociales en las que los migrantes se insertan en el medio al que llegan, porque estas relaciones se sustentan en una apreciación negativa de la diferencia. Esta actitud lleva a los oriundos de Jalisco a discriminar, segregar, marginar y explotar, no solo al que es extraño en tanto extranjero (aun en el mismo país), sino a quien, por su condición indígena, es posicionado en un estrato inferior, además de que su fenotipo dista mucho del alteño idealizado, el de tipo caucásico, católico, ranchero.
The purpose of this reflection is to analyze the ethnic-racial relations generated in agricultural workplaces that tilt in racist practices caused by the indigenous population migrations from the area of Chiapas to the land of tequilain Altos de Jalisco located in Mexico, specifically the municipality of Arandas. Such relationships have been evolving since the end of the last century as a result of the increasing expansion of the tequila agro-industry. It is of particular interest to address issues that deal with labor and social relations in the environments migrants arrive, because these relationships are based on a negative appreciation of the difference. This attitude leads the native people of Jalisco to discriminate, segregate, marginalize and exploit, not only strangers or foreigners (even in the same country), but also who, by his indigenous status, is positioned in a lower stratum and whose phenotype is far from the idealized Altos del Jalisco native: the Caucasian type, Catholic, rancher.
O objetivo desta reflexão é analisar as relações étnico-raciais geradas em espaços laborais agrícolas e decantadas em práticas racistas propiciadas pelas migrações dos povos indígenas de Chiapas para a zona tequileira dos Altos de Jalisco no México, especificamente ao município de Arandas. Tais relações têm vindo evoluindo desde finais do século passado como resultado da crescente expansão da agroindústria da tequila. De interesse particular é abordar questões que têm a ver com as relações laborais e sociais nas que os migrantes inserem-se no meio onde eles chegarem, porque estas relações são baseadas em avaliações negativas da diferença. Essa atitude leva os oriundos de Jalisco para discriminar, segregar, marginar e explorar, não apenas ao estrangeiro por esquisito (ainda no próprio país), senão quem, por sua condição indígena, é colocado em um estrato inferior, além de o seu fenótipo distar bastante do altenho idealizado, o de tipo caucasiano, católico, rancheiro.