Abstract Bovine pericardium (BP) has been used as a biomaterial for several decades in many medical applications particularly due to its mechanical properties and the high collagen content. In the acellular form it favors faster tissue repair, providing a three-dimensional support for cellular and vascular events observed during tissue repair and due, to a low elastin content, may favor its use as a breast implant cover, resulting in a low possibility of contracture of the biomaterial, preventing the appearance of irregularities during the reconstruction process. Thus, the aim of this study was to evaluate, histomorphologically, the behavior of acellularized bovine pericardium (ABP) as a mammary implant cover in rats. For this purpose, 16 animals were divided into two groups, with eight animals at each biological point: 7 and 15 days after surgery. Of the 16 animals, 32 specimens were obtained: 16 in the experimental group (EG) and 16 in the control group (CG). Throughout this study, none of the studied groups had postoperative complications. Results: The histomorphological results showed, in the two biological points, both in the EG and in the CG, chronic inflammatory infiltrate, leukocyte fibrin exudate, formation of granulation tissue and deposition of collagen fibers, more evident in the EG, regressive along the biological points. At 15 days, the implanted ABP showed initial biointegration with the fibrous capsule and surrounding tissues of the recipient bed. Conclusion: These results indicate that the due to the observed favorable tissue response ABP may be of potential use as a breast implant cover.

Resumo O pericárdio bovino (PB) tem sido utilizado como biomaterial há várias décadas em diversas aplicações médicas, principalmente devido às suas propriedades mecânicas e ao alto teor de colágeno. Na forma acelular, favorece a reparação tecidual mais rápida, dando um suporte tridimensional para eventos celulares e vasculares observados durante a reparação tecidual e devido ao baixo teor de elastina, pode favorecer seu uso como cobertura de implantes mamários, resultando em baixa possibilidade de contratura do biomaterial, evitando o aparecimento de irregularidades durante o processo de reconstrução. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar, histomorfologicamente, o comportamento do pericárdio bovino acelularizado (PBA) como cobertura de implante mamário em ratos. Dezesseis animais foram divididos em dois grupos, com oito animais em cada ponto biológico: 7 e 15 dias após a cirurgia. Dos 16 animais, 32 espécimes foram obtidos: 16 no grupo experimental (GE) e 16 no grupo controle (GC). Ao longo deste estudo, nenhum dos grupos estudados apresentou complicações pós-operatórias. Os achados histomorfológicos mostraram, nos dois pontos biológicos, tanto no GE quanto no GC, infiltrado inflamatório crônico, exsudato fibrino leucocitário, formação de tecido de granulação e deposição de fibras colágenas, mais evidentes no GE, regressivas ao longo dos pontos biológicos. Aos 15 dias, o PBA implantado apresentou biointegração inicial com a cápsula fibrosa e tecidos circundantes do leito receptor. Esses resultados indicam que, devido à resposta favorável do tecido observado, o PBA pode ser de uso potencial como cobertura de implante mamário.

Resumo Objetivou-se avaliar novos biomateriais fosfatados para regeneração de defeito ósseo crítico. Distribuíram-se 45 ratos Wistar em três grupos: CON (sem implantação de biomaterial), FCB (grânulos de fosfato de cálcio bifásico: fosfato tricálcico tipo β, β-TCP/pirofosfato de cálcio) e FCB/BV (FCB/vidro bioativo fosfatado), avaliados aos 15, 45 e 120 dias de pós-operatório. No grupo CON, observaram-se neoformação óssea restrita às bordas ósseas e preenchimento do defeito por delgado tecido conjuntivo fibroso. Em FCB e FCB/BV, os grânulos preencheram toda a extensão do defeito e apresentaram maior fragmentação em FCB/BV. A neoformação óssea foi mais evidente no FCB. De permeio às partículas dos biomateriais formou-se um tecido conjuntivo frouxo, que evoluiu para fibroso em FCB. Os biomateriais desencadearam discreta reação inflamatória crônica granulomatosa, que se tornou inconspícua. Conclui-se que os materiais foram biocompatíveis, atuaram como arcabouços tridimensionais, apresentaram potencial osteocondutor e favoreceram a regeneração óssea, principalmente FCB. A adição do vidro bioativo aumentou a biodegradabilidade de FCB/BV.

Abstract The objective was to evaluate new phosphate biomaterials for the regeneration of a critical bone defect. 45 Wistar rats were distributed in three groups: CON (without biomaterial implantation), FCB (biphasic calcium phosphate granules: β-tricalcium phosphate, β-TCP/calcium pyrophosphate) and FCB/BV (FCB/bioactive glass granules), evaluated at 15, 45, and 120 postoperative days. In the CON group, bone neoformation restricted to bone edges and filling of the defect by thin fibrous connective tissue were observed. In FCB and FCB/BV, the granules filled the entire extent of the defect and showed greater fragmentation in FCB/BV. Bone neoformation was more evident in FCB. From the biomaterial particles, a loose connective tissue was formed, which evolved to fibrous in FCB. Biomaterials triggered a discrete chronic inflammatory granulomatous reaction, which became inconspicuous. It was concluded that materials were biocompatible, acted as three-dimensional scaffolds, presented osteoconductive potential, and favored bone regeneration, especially FCB. The addition of bioactive glass increased the biodegradability of FCB/BV.